Hipólito - Teatro TMJB
O mal-amado Hipólito, bastardo fruto de uma ligação entre Teseu e uma amazona, acaba por ter por madastra Fedra, que se apaixona pelo enteado, em resultado de um mau-olhado de Afrodite. Perante tamanhos traumas relacionados com as mulheres, Hipólito desenvolve uma misoginia torpe, negando-se com virtuoso orgulho à experiência carnal.
Eurípides tratou este tema por duas vezes. Uma primeira peça fez escândalo. Fedra abandonava-se à sua paixão e declarava-a de viva voz ao enteado, que, horrorizado, cobria o rosto com um véu. Tais audácias são atenuadas na peça que se segue e que, em Abril de 428 a.C., poucos meses após a morte de Péricles, obtém o primeiro prémio [nas Dionísias]. (Marie Delcourt-Curvers).
FICHA ARTÍSTICA
De Eurípides
Encenação de Rogério de Carvalho
Tradução: Fernando Zorrer
Cenografia: José Manuel Castanheira
Figurinos: Mariana Sá Nogueira
Luz: Guilherme Frazão
Voz e elocução: Luís Madureira
Assistência de encenação: Carolina Dominguez
Intérpretes: Anabela Ribeiro, Carolina Dominguez, Cláudio da Silva, Elsa Valentim, Joana Francampos, Marques DArede, Miguel Eloy, Pedro Fiuza, Sofia Correia, Teresa Gafeira
Duração: 90 min.