Com base no livro “Orgulho e preconceito”, de Jane Austin, e na sua adaptação cinematográfica, de Joe Wright, é proposto um encontro para ver o filme, discutir o livro e estabelecer uma comparação entre ambos.

Filme: é um filme dramático britano-americano de 2005, dirigido por Joe Wright, baseado no livro homónimo de Jane Austen, com adaptação do argumento de Deborah Moggach. O filme foi indicado para os Óscares nas categorias de melhor atriz, melhor direção de arte, melhor figurino e melhor banda sonora original.     
Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) com uma fixação em encontrar maridos que garantissem o futuro das filhas. Porém, Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas dedicar-se ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar numa mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane parece conquistar o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e snobe Darcy (Matthew Macfadyen). 

Realizador: Joe Wright é um diretor de cinema inglês, que sempre teve interesse pelas artes, especialmente pela pintura. Também fazia filmes na sua câmara Super 8 e passava o tempo a representar à noite num clube de teatro.  Frequentou a Anna Scher Theatre School e atuou profissionalmente no palco e no cinema. Os seus filmes com maior sucesso foram: “Orgulho e Preconceito” (2005), “Expiação” (2007), “Anna Karenina” (2012) e “Hora Mais Negra” (2017).

Livro: Neste romance, Jane Austen procede a uma profunda introspeção das suas personagens. E, como noutros livros seus, a ironia é posta ao serviço dessa compreensão. A chegada de vários jovens marca uma súbita transformação na vida de uma família de classe média rural, os Bennets, em particular na das suas cinco filhas. Um destes jovens é Darcy, um membro da alta sociedade que se distingue pelo orgulho.
Desenvolvem-se uma série de desafios, de equívocos e de julgamentos apressados, que conduzem à mágoa e ao escândalo, mas também ao autoconhecimento e ao amor. E os encontros e desencontros entre Flizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy, vão marcando o ritmo da narrativa e o seu adiado epílogo.

Escritora: Jane Austin foi uma importante romancista inglesa (1775-1815), cuja escrita marcou a passagem do Neoclassicismo para o Romantismo. Quando era ainda criança, escreveu novelas para a família, em parte publicadas em “Love and Friendship and Other Early Works” (1922). Na produção literária desta autora, são considerados dois períodos: de 1796 a 1798, em que escreveu “Sensibilidade e Bom Senso” e “Orgulho e Preconceito”, publicados em 1811 e 1813, respetivamente; e a partir de 1811, com a escrita de Mansfield Park (1814), Emma (1816) e “Persuasão” (1818).

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