O juiz da beira
O juiz da Beira, uma farsa de Gil Vicente, consiste numa espécie de continuação de uma outra peça do mesmo autor: O auto de Inês Pereira.
Neste auto, a protagonista casa com um homem meio atolambado Pêro Marques que se revela um pau-mandado. Em O juiz da Beira vamos encontrar de novo Pêro Marques, ainda casado com Inês Pereira, mas desta vez feito juiz. E como seria de esperar continua aparvalhado. Às suas audiências comparecem Ana Dias, que acusa o filho de Pêro Marques de lhe ter violado a filha; Alonso López, que incrimina Ana Dias de ser alcoviteira; e um escudeiro, que acusa Ana Dias de ser ladra. Para finalizar, quatro irmãos vêm disputar a herança que lhes deixou o pai. Como seria de prever, Pêro Marques resolve da forma mais absurda todos estes litígios, mas curiosamente todas as sentenças acabam por revelar-se arrazoadas.
FICHA ARTÍSTICA:
De: Gil Vicente
Encenação, cenografia e figurinos: Nuno Carinhas
Interpretação: Bernardo Sarmento, Carlota Macedo, Miguel Brás, Miguel Henriques, Paulo Monteiro e Sílvia Morais
Desenho de luz: Fernando Sena
Operação técnica e montagem: João Nuno Henriques e William Alves
Carpintaria: Ivo Cunha
Assistente de figurinos e design gráfico: Rafaela Schimitt
Direção de Produção e Comunicação: Celina Gonçalves
Assistência de produção e comunicação: Patrícia Morais
Coprodução: Centro Cultural Raiano e Teatro Municipal Joaquim Benite
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