De 11 a 14 de agosto o Parque Urbano da Costa da Caparica transformou-se para acolher milhares de pessoas que quiseram acompanhar a terceira edição do Sol da Caparica.

Com um cartaz bastante eclético, este festival fez subir aos palcos as novas bandas mas também nomes incontornáveis do panorama musical, como Rui Veloso, que nos presenteou com um espetáculo impressionante, acompanhado por um mar de gente.

Dançou-se o fado, revisitaram-se êxitos, sentiu-se a garra eletrizante dos diferentes grupos, que se entregaram ao público de corpo e alma em concertos irrepetíveis mas que ficarão na memória de toda a gente.

Nestes dias quentes ouve também espaço para a arte urbana, para os desportos de onda, para o skate e ainda para a dança, que ganhou um palco exclusivamente dedicado.

Leitura de poesia, encontros com escritores, conversas com artistas, tudo isto aconteceu neste festival de verão.

Da noite para o dia, o recinto do festival transfigurou-se para receber as famílias no Dia das Crianças, que já é uma imagem de marca d’ O Sol da Caparica.

Sérgio Godinho, Vitorino, Ana Bacalhau e Samuel Úria reuniram-se para interpretar as canções de roda e lenga lengas tradicionais que todos nós crescemos a cantar, numa produção exclusiva para os festilaveiros de palmo e meio.

As canções didáticas do projeto Galo Gordo, os insufláveis e as pinturas faciais, deliciaram também os mais novos, que puderam ainda experimentar cantar, tocar instrumentos, dançar, iniciar-se no skate e noutras aventuras mais radicais.

Até hoje o Festival O Sol da Caparica já fez brilhar os olhos a mais de 200 mil pessoas, provando que vale a pena apostar naquilo que nos une: a língua portuguesa.

O presidente da Câmara Municipal de Almada, Joaquim Judas, garantiu que para o ano o Sol da Caparica vai estar de volta, neste que é já um festival obrigatório no verão de muitas famílias.