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Saúde
10 October 2018

Almada assina Declaração de Paris para erradicação do VIH

O Município de Almada aderiu no dia 10 de outubro ao «Fast Track Cities – Cidades na Via Rápida para acabar com o VIH». A adesão foi formalizada através da subscrição da Declaração de Paris, numa cerimónia realizada na Assembleia da República.
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A presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, assinou a Declaração de Paris, formalizando desta forma a integração de Almada no grupo de municípios, a nível nacional e internacional, que pertencem à «Fast Track Cities – Cidades na Via Rápida para acabar com a epidemia VIH» (Vírus da Imunodeficiência Humana).
   Na ocasião, a autarca afirmou que «para o Município de Almada é uma honra assumir este compromisso e que num trabalho de conjunto com todo o tecido social almadense, com grandes instituições e IPSS, será possível cumprir os objetivos aqui propostos».
  A cerimónia, na Assembleia da República, em Lisboa, contou com as intervenções da diretora da Direção-Geral da Saúde, Graça Freitas, da diretora do Programa Prioritário para a Área da Infeção VIH, Sida e Tuberculose – DGS, Isabel Aldir, de Bertrand Audoin, da Associação Internacional de Prestadores de Cuidados na Área da Sida, de Gonçalo Lobo, do Fórum Nacional da Sociedade Civil VIH Sida, de Tim Martineau, diretor Executivo Adjunto do UNAIDS, do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Ferreira Araújo, e do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.
   Almada, Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Portimão, Porto e Sintra são as cidades portuguesas na Via Rápida para acabar com o VIH.
  Objetivos da Declaração de Paris
 
O Fast Track Cities – Cidades na Via Rápida para Acabar com a Epidemia VIH decorre da assinatura, a 1 de dezembro de 2014 (Dia Mundial de Combate à SIDA) da Declaração de Paris, subscrita por várias cidades mundiais, na qual é afirmada a intenção clara das cidades na assunção do compromisso de acabar com a epidemia do VIH no mundo até 2030.
  Tendo em conta a proximidade dos municípios, a existência de recursos humanos e infraestruturas, pretende-se que as cidades adotem ações locais com impacto global.
  Até 2020, foram definidas as seguintes metas:
 
- 90% das pessoas que vivem com VIH sabem que têm o vírus;
- 90% das pessoas diagnosticadas com VIH estão a receber tratamento;
- 90% das pessoas que estão em tratamento têm carga viral indetetável.
  Em Almada
 
Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, sobre a infeção por VIH, Almada apresenta uma incidência média de 21 casos por 100 000 habitantes, ocupando o 11.º lugar, a nível nacional, e a 2.ª posição entre os concelhos do distrito de Setúbal.
  A realidade portuguesa
 
Em julho de 2018, Portugal já tinha atingido a meta em dois destes objetivos (91,7% das pessoas com VIH estão diagnosticadas e 90,3% das pessoas que estão em tratamento têm carga viral indetetável).
   Mas apesar de, nos últimos anos, ter havido uma redução significativa da doença em Portugal, o número de casos permanece superior à média europeia.
   Mais informações
www.fast-trackcities.org