Participaram nesta iniciativa perto de duas centenas de representantes de mais de seis dezenas de entidades culturais: escolas do ensino público e cooperativo, universidades seniores, associações culturais, de artistas plásticos, de intervenção cívica, grupos etnográficos, coros, tunas académicas, criadores, produtores, artistas e investigadores.
  O lema «Pensar, Criar e Desenvolver em Conjunto» traduziu os objetivos estratégicos propostos pela autarquia aos agentes culturais:
  - Assegurar uma ampla participação dos agentes culturais no desenvolvimento da política cultural local;
  - Envolver e comprometer os agentes culturais na promoção da democracia cultural, assegurando o acesso universal à criação e fruição cultural, o reconhecimento da função social da cultura e de todas as formas de expressão e criação cultural;
  - Promover o trabalho colaborativo em rede, diversificando, estruturando e qualificando as parcerias entre a autarquia e os agentes culturais;
  - Potenciar o debate e difusão de posições conjuntas sobre o papel da cultura na sociedade almadense e nas suas interdependências com a nacional e internacional. A autarquia propôs que o Fórum Municipal da Cultura assumisse competências consultivas relativas às Grandes Opções do Plano de Atividades da Câmara Municipal, na identificação de problemas e na definição de soluções nos diferentes domínios culturais, e na construção e monitorização da Carta Cultural de Almada, cuja proposta teórico-metodológica foi apresentada pelo professor José Soares das Neves, do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).  O Fórum Municipal da Cultura decidiu ainda criar um grupo de trabalho com a missão de discutir e propor um modelo de funcionamento, o qual iniciará o seu trabalho dia 31 de janeiro. O objetivo é apresentar uma proposta na segunda sessão do Fórum Municipal da Cultura, que será agendada para o início de março.