Ao almoço foram servidos pratos típicos, como o Borscht e o Golubtsi, não só para encurtar distâncias e saudades das terras marcadas pela guerra que deixaram há meses, como também como agradecimento pela forma como foram acolhidos e acompanhados até aqui.

Num breve discurso, Inês de Medeiros sublinhou que “Almada acolhe aqueles que mais precisam”. A Presidente da CMA afirmou ainda que “solidariamente vos recebemos e solidariamente partilhamos convosco essa saudade [dos vossos familiares e lares]”. Nas suas palavras, a autarca firmou também o desejo de que “a paz volte à Ucrânia, a um país independente. E é essa independência que também aqui estamos a celebrar”.

Olga, uma das refugiadas, falou em nome da comunidade acolhida em Almada e, num português quase perfeito, deixou claro o agradecimento: “todos nós queremos agradecer o seu apoio, atenção e ajuda. Muito obrigado por tudo o que vocês estão a fazer por nós”.