Com o propósito te atingir estes objetivos, a Câmara Municipal de Almada tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas que visam dinamizar a vida económica e empresarial do Concelho e criar melhores condições para a atividade empresarial, em linha com as Grandes Opções do Plano de Atividades.
Neste enquadramento, a visão estabelecida de reforço da competitividade de Almada no contexto da Área Metropolitana de Lisboa passará:
- Pelo envolvimento dos poderes públicos locais, setoriais e regionais;
- Pela atuação das entidades privadas;
- E pela concertação estratégica e operacional dos agentes que operam no sistema económico local.
Perspetiva-se assim, como necessária, a criação de um fórum que proporcione um melhor conhecimento do contexto por parte dos vários agentes económicos, estimulando um modelo de governação mais aberto e participado.
A atividade económica é uma atividade complexa, com múltiplos fatores associados, o que implica o máximo conhecimento das variáveis que estão em presença. Tendo em vista a necessidade de uma visão partilhada, um melhor conhecimento do contexto e a geração de sinergias, projeta-se a criação de um espaço de trabalho conjunto que fomente a cooperação, a discussão de linhas de trabalho, de concertação de esforços e de comunicação e circulação de informação dos principais intervenientes no processo de desenvolvimento empresarial do concelho de Almada, devendo auxiliar o Município e os demais agentes a prosseguir uma intervenção mais eficaz na geração de dinamismo económico e na afirmação da sua estratégia de desenvolvimento.
Encontra-se em implementação o Conselho Estratégico Empresarial do Município de Almada que visa constituir-se como o fórum privilegiado de concertação estratégica e operacional dos agentes, públicos e privados, que operam no sistema económico do concelho de Almada.
A decisão de elaboração do Estudo Estratégico Almada Poente, no âmbito do Protocolo de Colaboração consagrado entre o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, o Instituto Nacional de Habitação e a Câmara Municipal de Almada, foi um momento oportuno de reflexão sobre o Estado do Ordenamento daquele território e de reavaliação dos instrumentos urbanísticos implementados, decorridos mais de 30 anos após a aprovação do Plano Integrado de Almada, em 1973, elaborado pelo Fundo de Fomento da Habitação.
Com a realização deste instrumento de planeamento sob a direção do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) pretendeu-se um reconhecimento do território, através da compreensão das dinâmicas territoriais, socioeconómicas, urbanísticas e ambientais que promovessem reflexões estratégicas de apoio à elaboração de uma proposta de políticas integradas.
Deste Estudo resultou a decisão de elaboração, em curso, do Plano de Urbanização de Almada Poente, cujos termos de referência foram aprovados pela Câmara Municipal de Almada.
Trata-se de um projecto pioneiro a nível nacional, cujos objectivos são avaliar o desempenho ambiental dos diversos serviços da Câmara Municipal de Almada e adoptar medidas para reduzir os impactos das actividades municipais no Planeta.
650 hectares
Programa de requalificação urbana e valorização ambiental que potencia o uso balnear e as atividades de desporto e lazer valorizando a Costa da Caparica enquanto destino turístico.
O Estudo de Enquadramento Estratégico (EEE) para a Quinta do Almaraz / Ginjal teve como objetivo acrescentar valor e «fazer cidade» através da definição de intervenções estratégicas de estruturação, requalificação e revitalização socioeconómica e urbanística do território da Quinta do Almaraz e Zona Envolvente, a médio e longo prazo, promovendo um desenvolvimento urbano equilibrado e sustentável e a melhoria da qualidade de vida urbana nesta área do concelho de Almada, conferindo-lhe dimensão metropolitana.
115 hectares
Áreas de serviços, residenciais, usos mistos e culturais.
Total da área de construção 630 246 m². População prevista: 9500 habitantes.
O único sítio na Área Metropolitana de Lisboa, onde vai nascer uma nova centralidade urbana.
Um lugar para trabalhar, um lugar de relação com a água, um lugar para habitar, um lugar de cultura, um lugar de conhecimento.
672 hectares
Promover a valorização das condições naturais, tendo em consideração o potencial de excelência no contexto metropolitano.
Resolver o ordenamento ao longo da plataforma litoral, articulando a expansão da Trafaria com a Costa da Caparica, proporcionando a fixação de atividades de valor acrescentado.
Enquadrar o ordenamento da plataforma da arriba precavendo, antecipadamente, pressões decorrentes da eventual travessia Algés-Trafaria.
Promover as acessibilidades, com especial atenção para o incremento do transporte coletivo.
A localização privilegiada da zona da Fonte da Telha, enquadrada pela Arriba Fóssil da Costa da Caparica e pelo Oceano Atlântico, bem como os valores naturais ali existentes, constituem os fatores fundamentais a ter em consideração no reordenamento e recuperação paisagística deste território do concelho de Almada.
Almada está a apostar na bicicleta como um modo de deslocação suave, para viagens quotidianas de curta distância.
A Câmara Municipal de Almada fez aprovar uma rede com 223 quilómetros de percursos cicláveis, contínuos, organizados em 44 percursos, de três tipologias: percursos de uso quotidiano, percursos de uso cultural e de lazer e percursos com qualidade ambiental.
No centro Almada circulam, diariamente, cerca de 140 mil automóveis de residentes no concelho ou de pessoas que aqui trabalham. Dados a que acrescem os 35 mil veículos que atravessam a zona do Centro Sul, em direção a Lisboa ou ao concelho do Seixal.
O aumento da utilização do automóvel cria problemas de segurança rodoviária e aumenta os níveis de poluição, gravemente prejudiciais à saúde.
A Câmara Municipal de Almada, consciente desta realidade, decidiu elaborar o Plano de Mobilidade – Acessibilidades 21, cujo objetivo foi diagnosticar os problemas e apresentar propostas para que seja cada vez mais fácil e seguro circular em Almada, privilegiando a utilização dos transportes públicos e modos suaves (andar de bicicleta e a pé).
64,7 hectares
Turismo Religioso;
Monumento Internacional;
Regeneração da paisagem;
Maior ligação com a cidade: lugar histórico do Pragal;
Novos usos no corredor do rio.
39,74 hectares
Destina-se ao fecho de áreas urbanas e à implementação de uma zona mista de atividades económicas abrangendo áreas residencais, usos mistos e usos culturais.
Serviços, residencial, usos-mistos e áreas culturais: 176,325 m²
Habitação: 114,098 m²
Comércio e Serviços: 58 375 m²
Turismo: 3885 m²
População prevista: 360 habitantes
Destina-se ao remate de áreas urbanas e à implementação da área de Investigação e Desenvolvimento.
Edificabilidade total: 56 903,39 m²
4,11 hectares
Destina-se à colmatação do núcleo histórico do Monte de Caparica e à implementação da área de Investigação e Desenvolvimento.
Edificabilidade total: 23 355 m²
Almada, pela sua localização única e recursos naturais endógenos, é um território de grande potencial turístico, área económica que, sem qualquer dúvida, representa hoje um peso inequívoco no desenvolvimento económico de qualquer região, considerando que promove transversalmente diversos setores que contribuem para o crescimento da economia local.
Neste sentido, a Câmara Municipal de Almada tem um papel que se entende fundamental para o efeito, devendo acumular funções de promoção do empreendedorismo, do investimento e da criação de emprego e, ao mesmo tempo, de promoção sustentável do turismo e apoio às restantes atividades que com o desenvolvimento local se relacionam. Sempre com respeito pela salvaguarda dos valores e recursos do património cultural e natural do concelho que permitirá a criação de uma cidade inteligente em que se privilegia o desenvolvimento humano, integral e ecológico.
Impulsionado pela Câmara Municipal de Almada, que congregou num objetivo comum de desenvolvimento territorial a Universidade Nova de Lisboa e diversos investidores privados, este projeto envolve mais de 800 milhões de euros de investimento nas zonas do Monte de Caparica e de Porto Brandão e integra uma área total de 399 hectares de intervenção (bastante superior, por exemplo, à desenvolvida por ocasião da Expo 98).
O objetivo é criar nestas zonas uma nova centralidade dedicada à inovação, ao conhecimento e à tecnologia, por via de um projeto conjunto de diversas entidades públicas e privadas.