«Desde 2018 que desenvolvemos um longo caminho com o intuito de tornar Almada um município mais saudável e com maior qualidade de vida», afirmou a vice-presidente da CMA, justificando o dia escolhido para a assinatura da Declaração de Compromisso pelos parceiros da Estratégia Municipal Almada Sem SIDA – 23 de maio – «por ser simbólico, uma vez que termina hoje a Semana Europeia do Teste Primavera, o qual tem como objetivo reforçar o alerta fundamental para a prevenção, diagnóstico e tratamento».

Teodolinda Silveira expressou ainda «um profundo agradecimento» a todas as entidades que assinaram este compromisso. «É uma parceria extensa, diversa e com parceiros com trabalho firmado nesta área». Luís Mendão salientou que «Almada é, neste momento, o caso mais emblemático, mais produtivo e, provavelmente, com melhores resultados – os quais serão verificados em breve – no âmbito do Fast-Tack Cities».

Também Graça Freitas reiterou os «parabéns à autarquia, às juntas de freguesia e a todo o tecido de proximidade que tem levado a bom porto este projeto. Fico muito grata a todos por fazer parte deste movimento, deste compromisso, que espero seja mais uma etapa bem-sucedida neste município com a colaboração de todos os parceiros».

A funcionar desde setembro de 2021, o Centro Integrado de Respostas de Saúde e Sociais (CIRSS), situado no Laranjeiro, é uma das iniciativas concretizadas no âmbito da Estratégia «Almada Município Sem SIDA», fruto de um protocolo de colaboração entre a CMA, a Administração Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo, o Hospital Garcia de Orta e o Grupo de Ativistas em Tratamentos. O CIRSS pretende reforçar a resposta complementar aos serviços de saúde já existentes, quer em meio comunitário, quer no contexto das estruturas públicas de saúde do concelho, promovendo a prevenção, rastreio, acesso e retenção em tratamento das pessoas que vivem com VIH, hepatites virais e outras Infeções sexualmente transmissíveis, disponibilizando consulta descentralizada do HGO para o tratamento de Hepatites. De destacar ainda o apoio da Unidade Móvel de Saúde aos territórios mais periférico e mais vulneráveis.

A Estratégia Municipal Almada Sem SIDA, que integra quatro áreas de intervenção – Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Combate ao Estigma e Discriminação – surge na sequência da adesão da CMA, em outubro de 2018, ao Movimento Fast Track Cities – Cidades na Via Rápida para acabar com o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), através da assinatura da Declaração de Paris, que define como objetivo eliminar a infeção VIH e SIDA até 2030, através do apoio e aceleração das respostas locais ao VIH.