A programação da 38.ª edição do Festival de Almada foi esta sexta-feira, 18 de junho, apresentada no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada.
Na ocasião, a presidente da Câmara Municipal de Almada (CMA), Inês de Medeiros, classificou o Festival de “evento maior da nossa cultura” e “uma janela para o mundo”.
Sobre o cinquentenário da Companhia de Teatro de Almada (CTA), a autarca almadense afirmou que são “50 anos de companheirismo”, com uma programação anual que tem sido “uma longa conversa sobre o presente, mas também sobre o nosso passado”.
Dimensão internacional
E no ano em que se comemoram os 50 anos da CTA (que estreia duas criações), a programação do Festival retoma a sua dimensão internacional, sendo de destacar a participação de criadores e intérpretes como Ivo van Hove, Josef Nadj, Jan Lauwers, Viviane De Muynck, Monica Bellucci, François Chattot ou Chico Diaz.
O Festival de Almada inclui seis textos de autores portugueses e quatro estreias, num ano em que várias criações se debruçam sobre o continente africano e a problemática do pós-colonialismo.
Para além dos espetáculos, o Festival promove um conjunto de 14 conversas com os criadores presentes em Almada, um ciclo de Encontros da Cerca, dedicados aos 50 anos da CTA, bem como uma exposição, de José Manuel Castanheira, sobre a Companhia.
O autor do cartaz é o artista plástico inglês, a residir em Cacilhas, Thomas Langley.
O Festival de Almada é uma organização da CMA e da CTA.
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