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A vaidade praga-me, de Isabel Cordovil

A VAIDADE PRAGA-ME, de Isabel Cordovil
A VAIDADE PRAGA-ME, de Isabel Cordovil

Num impulso educado por vidas opostas (educação e idade adulta), Isabel Cordovil utiliza qualquer suporte para pensar a medida da sua vida dentro da arte contemporânea. As suas peças são monumentais em pequena-grande escala. Curtos poemas épicos. Nelas são prestadas homenagens, existem autores e amores mencionados, existe morte, tudo por entre objetos comprados, dados ou encontrados. A sua obra, raiz feminista e queer, não tem qualquer estilo reconhecível. A artista diz: “Fazer arte é ter um desejo quase sôfrego de entendimento”. Parta-se, então a arte pela vida, ou o contrário. O que é comum a todo o seu percurso, de raiz conceptual, é aquilo que é instrumento dessa procura de entendimento: a linguagem percorre todo o seu trabalho, dos títulos como poemas demasiado curtos, às palavras em voz alta, ou livros publicados e oferecidos. A sua produção de esculturas, objetos e imagens é movida pela chamada idea art.

Isabel Cordovil fez a sua formação na Central Saint Martins (Londres), Belas-Artes de Lisboa, Athens School of Fine Arts, terminando com um mestrado na HEAD University of Art and Design (em Genebra).

 

Exposição patente na Galeria Municipal de Arte de 23 de março a 16 de junho de 2024.