Habitação, urbanismo, educação, saúde, higiene urbana, acessibilidades, transportes públicos, Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, alterações climáticas, Centro de Bem-estar Animal e Polícia Municipal, foram alguns dos temas centrais em debate pelos deputados municipais do PS, CDU, PSD, BE, Chega, PAN e CDS, ontem à noite no Fórum Municipal Romeu Correia.
No último debate do estado do Município do atual mandato, a presidente da CMA, Inês de Medeiros, promoveu “uma reflexão alargada sobre como encontrámos o concelho há sete anos, como ele se encontra atualmente e o que pretendemos que ele seja no futuro.”
Para a autarca, hoje, além de existir uma “maior transparência e regularidade” nos apoios públicos, para os quais contribuem os regulamentos aprovados, os contratos-programa plurianuais e os períodos de candidaturas estabelecidos, há um aumento da centralidade do concelho na Área Metropolitana de Lisboa, refletido no número crescente de habitantes e de visitantes.
Em relação à atual crise da habitação, Inês de Medeiros lembrou a Estratégia Local de Habitação e “a resposta conjunta e articulada da Câmara para a construção, reabilitação e aquisição de fogos, para enfrentar a crise da habitação e, por fim, a eliminação da habitação indigna no nosso concelho”. Só neste mandato, sublinhou a Presidente, “já realizamos mais de 200 realojamentos e atribuições de novas habitações, estando em fase de obra cerca de 150 novas construções”, acrescentando que “graças ao protocolo com o IHRU já se encontram em fase de obra cerca de 300 fogos para habitação acessível, estando para arrancar mais quatro blocos de modo a concluir a primeira fase de construção de 3500 fogos”.
São muitos os desafios que se colocam a Almada, por isso a presidente da CMA defende “políticas públicas mais participadas para todos”, porque “Almada está em movimento acelerado” e “não pode nem parar nem retroceder. (...) Almada tem orgulho no seu passado, no seu presente e acredita no seu futuro.”