Analisar o trabalho realizado no âmbito do Projeto Residências Artísticas (R-A), refletir sobre as suas potencialidades e perspetivar futuras iniciativas. Estes foram os três pontos-chave do Encontro (re)Pensar R-A, que decorreu, esta quarta-feira, 17 de julho, no Convento dos Capuchos, na Caparica. É uma iniciativa que procura ser um momento de partilha, de trabalho, mas também de fruição artística entre escolas, agrupamentos de escolas, instituições culturais, autarquias, artistas e embaixadores do Programa de Educação Estética e Artística (PEEA). Durante a sessão de abertura, o vice-presidente da Câmara Municipal de Almada (CMA), João Couvaneiro, afirmou que «a Matemática e as línguas são muito importantes, que as Ciências são fundamentais, mas sem a Arte nada é possível. É ela que nos liberta e que dá sentido ao que somos.» O secretário de Estado da Educação, João Costa, a secretária de Estado da Cultura, Ângela Ferreira, e a coordenadora do PEEA, Carla Rosa, também marcaram presença no Encontro (re)Pensar R-A. Projeto Residências Artísticas As Residências Artísticas (R-A) em contexto escolar são uma iniciativa interministerial, entre as áreas da Educação e da Cultura, dinamizadas pela Equipa de Educação Artística – Direção-Geral da Educação, no âmbito do PEEA, em articulação com os municípios abrangidos, nomeadamente a CMA enquanto parceiro, e a intervenção de muitos artistas de instituições e organismos culturais. Durante o ano letivo 2018/2019, foram dinamizadas 23 R-A em 23 agrupamentos de escolas de todo o País, destinadas a crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico, com o objetivo de integrar as práticas artísticas (Artes Visuais, Música, Dança e Teatro) no dia a dia dos estudantes. Na Escola Básica n.º 1 do Monte de Caparica Em Almada, o Agrupamento de Escolas do Monte de Caparica, através da Escola Básica n.º 1 do Monte de Caparica, aderiu no ano letivo 2018/2019 a estas R-A, no âmbito da Música. Para Anabela Macedo, professora titular da turma estudantes de 7/8 anos, envolvidos nesta R-A, faz um «balanço muito positivo, de uma semana muito intensa, mas que abriu horizontes, mas que os alunos adoraram».  Anabela Macedo espera que «a experiência se repita no próximo ano letivo» e que o ideal seria que estas R-A «começassem logo nas turmas do 1.º ano do Ensino Básico».