Para cumprir os normativos em vigor, as piscinas públicas têm de rejeitar diariamente, pelo menos, 2% do seu volume de água.  Para reduzir os custos desta obrigação legal e melhorar o desempenho ambiental das nossas piscinas municipais, foi desafiada a Faculdade de Ciência Tecnológicas da Universidade Nova de Lisboa a descobrir uma tecnologia inovadora que permita reutilizar estas águas. Pelo elevado número de utentes que recebe, escolheram-se as piscinas do Complexo Municipal dos Desportos para levar a cabo um estudo, feito em articulação com a autarquia e as suas empresas parceiras Evoqua e Cimai. Os dados recolhidos vão ainda permitir avaliar a viabilidade financeira e energética de, no futuro, as soluções encontradas serem aplicadas nas restantes piscinas municipais. Porquê este estudo? Desperdiçar diariamente 2% do volume de água das piscinas acarreta custos com a reposição da mesma, com a energia gasta no seu aquecimento e com os produtos químicos usados no seu tratamento. Esta é uma das formas de contribuir localmente para inverter problemas como as alterações climáticas, a escassez de água potável e seca que ameaça o Planeta.  O objetivo é poupar recursos e tornar as piscinas públicas mais sustentáveis e amigas do ambiente.