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4 December 2023

Conferência 50 Anos Expresso X 50 Anos Almada

A conferência “50 Anos Expresso x 50 Anos Almada” trouxe, na manhã de 4 de dezembro ao Fórum Romeu Correia, um debate sobre os desafios e oportunidades que o concelho de Almada enfrenta nos próximos tempos. 

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Os desafios sociais e económicos como as acessibilidades, os grandes projetos imobiliários, a gestão do litoral e a ligação à universidade e à inovação, bem como o desenvolvimento sustentável, foram alguns dos temas debatidos por um painel composto por Inês de Medeiros, presidente de CMA, Teresa Almeida, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR LVT), Augusto Mateus e João Duque, ambos economistas, com moderação de Paula Santos, diretora-adjunta do Expresso.

A apresentação de alguns dos projetos de parceria privada que estão a ser desenvolvidos no concelho, como “Almar – South Living”, o Pavilhão Ricardo Bofill, a residência de estudantes de Porto Brandão e Quinta do Robalo, marcaram o início do debate onde Inês de Medeiros mencionou “a falta de alguns projetos estruturantes, como a extensão do metro e uma nova travessia entre as duas margens do Tejo", apelando à "estabilidade e celeridade nos processos” dos projetos em andamento, apesar de reconhecer o “entusiasmo e vontade, quer das entidades públicas, quer dos privados que investem”.  
Teresa Almeida, por sua vez, relembrou que Almada cresceu, segundo os CENSOS 2021, e pode ser encarada como “um território de oportunidades em diversas vertentes”.  No entanto, relembrou a maior complexidade que os desafios do presente colocam nos processos, como “o mundo global, as alterações climáticas, a descarbonização, a afirmação dos territórios na atração de novos residentes e novas formas de viver, o respeito pela natureza e a atração de talentos”.

Foi ainda acentuada a necessidade do desenvolvimento de novos modelos de governação, principalmente para as grandes áreas metropolitanas. Como diz Augusto Mateus, “a alma do desenvolvimento económico e social são os territórios. Não podemos governar Braga como governamos Almodôvar. […] Nas regiões metropolitanas, temos de ter uma eficiência colossal naquilo que é essencial para a vida das pessoas, os transportes, a saúde, a educação. Se teimarmos em governar da mesma maneira, vamos continuar a estragar o desenvolvimento e a felicidade das pessoas”.

 Assista aqui à transmissão integral da conferência.