Os “contos liliputianos” são histórias curtíssimas, encenadas em ações performativas. “Transporta-nos para o universo surreal. O que aqui vamos encontrar é musicalidade, aforismos intensos, luminosos, problemáticos, inquietantes (…) é também uma viagem ao centro da Alma, viagem que permite descodificar um pouco mais a “condição humana” (Â. Rodrigues). O ambiente evoca um futurismo em contexto de pandemia. Um grupo decide narrar contos estranhos, na busca de um sentido para a situação complexa, estimulando novos laços e vínculos. Indo de história em história, num fluxo de tempo suficiente para beber um copo de água... Na difusão das personagens passa-se dos múltiplos sujeitos, até à afirmação do coletivo. Com ironia, as máscaras perfilam-se na descaracterização do homem convencional, em função de um outro género de homem em construção.

No dia 6, após o espetáculo, será lançado o livro "Contos Liliputeanos", de Carlos A. Couto Amaral, incluindo um “porto de honra” comemorativo do 50ª aniversário do G.I.T.T. - Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria.

Ficha Artística e Técnica

Dramaturgia e encenação: Carlos A. Couto Amaral; Cenografia: Pedro Silva; Luminotecnia e sonoplastia: Paulo Nunes; Elenco: Carlos Amaral, Jorge Barbosa, Maria Sousa (BIA), Mila Mendes, Odete Ribeiro, Sílvia Migueis.

Duração: 70 minutos
Classificação etária: maiores de 12 anos
Reservas e informações: gitt@netcabo.pt

Biografia

Grupo de teatro amador e independente, encontrou nos Recreios Desportivos da Trafaria a compreensão e o apoio para que, nas suas instalações, pudessem desenvolver toda a sua atividade. Ao longo dos anos, colaboraram com este coletivo diversas pessoas que estiveram ou ainda estão ligadas ao teatro profissional, tais como, Fernanda Lapa, Rogério de Carvalho, Alberto Pimenta, José Caldas, Dalton Asseff, Marques d'Arede, Filipe Domingues, Maria Emília Castanheira e o Arq. José Manuel Castanheira.

De 1978 a 1982, o G.I.T.T. realizou cinco “Ciclos de Cultura”, sempre entre 24 de abril a 10 de junho de cada ano, programados com espetáculos de teatro, música, cinema, dança, poesia e exposições. Em 1996, por escritura pública, constitui-se em Associação Cultural sem fins lucrativos, tendo sido apoiado, desde a sua fundação em 1972 até a presente data, pela Câmara Municipal de Almada, pela Junta de Freguesia da Trafaria (agora União de Freguesias Caparica e Trafaria) e pelos Recreios Desportivos da Trafaria, obtendo apoios pontuais da Secretaria do Estado da Cultura e da Fundação Gulbenkian.

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