Informa-se que, após análise da Divisão de Mobilidade, Trânsito, Manutenção e Iluminação Pública, e por despacho de 24/11/2023, do diretor da direção Municipal de Obras, Mobilidade e Infraestruturas, do município de Almada, foi autorizado/aprovado um PST, com o corte total da N10-1, no âmbito da empreitada dos SMAS “Renovação da Rede de Adução e Distribuição de Água na Estrada N10-1 – 2ª Fase”, sendo a  entidade executante a firma “Extraco, S.A.” para início da Fase 3 da obra, a partir do dia 04/12/2023 (segunda-feira a partir das 09h30), por um período previsto de dois (2) meses, desde que não seja colocada em causa a segurança de pessoas e bens, nomeadamente na circulação pedonal e rodoviária.

Trabalhos a executar

Na zona e fase 3 em questão (lado norte da EN10-1), serão executados os seguintes trabalhos:

• Construção de duas redes de adução de água de DN300.
• Construção da rede de distribuição de água de DN200.

Nesta zona da EN 10-1, existem os seguintes condicionalismos:

• Duas adutoras em carga, de DN450 e DN300. Estas adutoras são essenciais para o abastecimento do concelho de Almada, pelo que é imprescindível garantir a sua continuidade, uma vez que, por motivos de execução da obra, as restantes adutoras no local se encontram fora de serviço. Deste modo, a abertura da vala deverá ser feita o mais afastada possível destas condutas, evitando o seu descalce e consequente rotura. Este risco aumenta com a pluviosidade, uma vez que os solos ficam mais instáveis.
• Linha de média tensão.

Os condicionamentos mencionados irão obrigar à colocação das redes adutoras a construir junto do eixo da via. Devido à largura mínima da vala para colocação das duas redes de adução (mínimo de 1,60 metros), a posição e movimentação das máquinas para abertura da vala irá ocupar parte do lado sul da EN10.1., reduzindo o espaço disponível para a circulação do trânsito rodoviário e impossibilitando a circulação pedonal no local. No entanto, devido à existência de um muro de gabiões, que delimita a ribeira, torna-se impossível garantir a circulação rodoviária (ligeiros e pesados) com segurança pela EN10.1 durante a execução dos trabalhos.

Desvios de trânsito a implementar

• O PST da entidade executante (EE) prevê o corte da EN10.1 entre a Rotunda do Texugo e a Avenida da República, com desvios alternativos devidamente sinalizados (seguem os mesmos em anexo), sendo que os SMAS de Almada reiteraram o pedido da EE, uma vez que esta medida visa garantir a segurança dos trabalhadores e dos utentes da via, bem como acelerar o ritmo dos trabalhos, que têm sido afetados pelas condições climatéricas adversas.​
• Para minimizar o impacto do corte da EN10.1, a EE compromete-se a mobilizar duas frentes de obra em simultâneo – uma entre a Rotunda do Texugo e a Rua Quinta do Convento e outra entre a Rua Quinta do Convento e a Avenida da República – reduzindo desta forma o período de interrupção do trânsito na EN10.1.​
• Os SMAS de Almada acompanham de perto o desenvolvimento da obra e enviarão semanalmente à CMA a atualização do Plano de Trabalhos e a previsão da data de reabertura da EN10.1 ao trânsito o que permitirá à CMA poder informar atempadamente todas as entidades envolvidas sobre os constrangimentos e as medidas adotadas.​
• A EE prevê a criação de um circuito pedonal no lado Sul da EN10.1, delimitado por rede laranja e com um piso adequado para evitar buracos e lama. Este circuito permitirá a circulação segura e confortável dos peões e ciclistas, que até agora têm enfrentado dificuldades devido ao estado do pavimento da EN10.1 e à coexistência com o tráfego rodoviário.
• Os desvios de trânsito deverão respeitar a sinalização em vigor.
• Não poderá ser colocada em causa a segurança de pessoas e bens, nomeadamente na circulação pedonal e rodoviária;
• Terá de ser sempre garantido o acesso a veículos de emergência bem como o acesso a entradas de garagens, bens e serviços;
• Aquando a implementação do Plano de Sinalização Temporária e arranque dos trabalhos, poderá existir recurso às autoridades policiais caso seja entendido como necessário, para a gestão do tráfego, garantindo as condições de segurança rodoviária. Sempre que a Autarquia verifique a necessidade e assim o deseje, deverá existir acompanhamento policial.