A prática artística de Diogo Nogueira abrange a pintura, o desenho, a cerâmica e a instalação, abordando temas como a imagem, a iconografia, o gesto e a sexualidade. O seu trabalho, muitas vezes impregnado de humor, apresenta figuras em momentos de celebração, adoração e protesto, criando mitologias partilhadas que misturam narrativas pessoais e coletivas. Uma celebração queer da liberdade, a sua arte promove novas formas de comunidade e interação, usando a imagem como meio para rituais coletivos.

Diogo Nogueira (n. 1999, Porto) é licenciado em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2017-2021) e concluiu uma pós-graduação em Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (2023-2024). Atualmente, frequenta o curso de licenciatura em Artes Plásticas na École nationale supérieure des beaux-arts de Paris, apoiado por uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.

Exposições recentes incluem encontro inesperado (Galeria Graça Brandão, Lisboa, 2024), Queremos Tudo (Galeria Presença, Porto, 2024), É Urgente o Amor (CAPC Sede, Coimbra, 2024), e Elevador da Glória (Centro de Arte Oliva, Aveiro, 2024). A sua obra está representada em diversas coleções públicas e privadas, entre as quais a Fundação Calouste Gulbenkian, a Coleção Municipal do Porto, a Coleção Norlinda e José Lima, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira.

Nogueira participou também em várias residências artísticas, nomeadamente no Museu do Côa (2024) e no Fórum Maia (2023). Atualmente é membro do Clube de Desenho do Porto, onde exerce também funções de arte-educador.

Exposição patente na Galeria Municipal de Arte de 29 de março a 31 de maio de 2025.