31 jan. (sex.) | Teatro Municipal Joaquim Benite - 21h

Em janeiro de 2015, David Pessoa (voz, guitarra, ferrinho), João Gomes (teclas), Danilo Lopes (guitarra, cavaquinho, mandolim, vozes), Francisco Rebelo (baixo) e Edu Mundo (bateria, percussão) subiram pela primeira vez ao palco da Casa Independente, onde, como banda residente, tinham a função de animar os bailes com o seu funaná. Primeiro com versões de clássicos e temas populares, com convidados e colaboradores diversos. E, depois, cada vez mais, com os Fogo Fogo a assumirem a sua própria identidade, junção de três continentes, exemplo acabado da Lisboa multicultural que se dava a conhecer.

O sucesso levou-os para estúdio e editaram 3 EPs: Fogo Fogo 2015, Nha Cutelo (2018) e Dia não (2019). Fladu-Flada, o primeiro LP de originais, foi lançado em 2021, seguindo-se Nha riqueza (2024), que contou com a participação especial do grupo Ferro Gaita no tema Nho Buli, e trazia consigo o talento do baterista Iúri Oliveira. Este é um álbum de ritmos dançantes e alegres, aliados a temáticas atuais e crítica social. “Calor orgânico clássico, celebração das raízes e intervenção no presente. Funaná como centro, mas abraçando outros mundos”, escreveu o crítico Mário Lopes no Público.

Os Fogo Fogo são um ‘grupo de baile’. Herdeiros dos Tubarões, celebrando a tradição com os Ferro Gaita, e juntando mornas e funk, rock e afrobeat, é ao vivo que os Fogo Fogo revelam toda a sua energia, pondo toda a gente dançar. Fizeram-no ao longo de 2025 (e na festa de apresentação do Festival de Almada), celebrando os dez anos de carreira em palcos de Norte a Sul do País. E nalguns deles, com convidados muito especiais, como as cantoras Mayra Andrade, Lura e Nancy Vieira. A festa continua.

Classificação: M/6 anos.