Angela Gaspar veio, de propósito, com os filhos conhecer o Largo. “A vista é espetacular e certamente irei voltar”, garante. 

“Está um ambiente bem agradável para passar o sábado em família”. O casal Débora Marinho e João Cruz aproveita o dia para apreciar a outra margem e tirar algumas fotografias no passeio panorâmico junto ao rio. 

Também para a avó Margarida Palmeirim, que aproveita a tarde para testar a habilidade nos jogos tradicionais na companhia da filha Andreia e da neta Gabriela, a obra representa uma melhoria. “O espaço está muito melhor. Cinco estrelas. Finalmente deram uma volta a este Largo.”44321

Angela, Débora e João ou Margarida são apenas algumas das centenas de pessoas que aproveitam o dia neste novo Largo de Cacilhas que é, agora, devolvido aos que o visitam renovado, com uma vista desafogada e organizada, garantindo uma continuidade visual em direção ao rio.

As obras de requalificação permitiram reorganizar e criar elementos urbanísticos, integrando áreas de lazer e espaços verdes, tornando o espaço mais acessível a pessoas com mobilidade reduzida.

Quem visitar o local vai encontrar uma nova repavimentação da zona pedonal e da área transitável (com material permeável).
A envolvente da fragata D. Fernando II e Glória e do submarino Barracuda está mais ampla, beneficiando de novas vedações sem que, em qualquer dos casos, a visualização das embarcações seja comprometida. Também o farol de Cacilhas foi restaurado.

Para usufruir há, ainda, um anfiteatro com vista para o Tejo e um passeio panorâmico à beira-rio com bancos e vegetação.

“É, naturalmente, com grande alegria que inauguramos esta parte da reabilitação que é o acesso ao Tejo, neste ano em que se celebra 50 anos da cidade de Almada”, disse Inês de Medeiros, presidente da CMA, durante a inauguração, salientando a importância deste novo Largo de Cacilhas como um sinal de uma “Almada que é esta terra aberta, esta terra acolhedora, esta terra de pessoas jovens na idade e no pensamento”. Almada tem, agora, uma porta de entrada que reflete “aquilo que Almada é e a vitalidade que Almada tem.”