Händel… lá com essa música!
Esta história é sobre dois reis ingleses chamados Jorge (George, em inglês) e duas músicas que o compositor alemão também chamado Jorge (Georg, em alemão) Friedrich Händel escreveu para eles no século XVIII.
Primeiro, foi o Rei Jorge I quem pediu a Händel que lhe fizesse uma música sobre a água, para ele poder ouvir dentro do rio Tamisa numa noite de Verão durante as Festas de Londres.
Música Aquática (de 1717) foi um grande sucesso – colcheias e semi-colcheias cheias de água lá dentro criaram uma música maravilhosa, que nesse dia transformou o rio no palco de um grande concerto.
Foi num domingo esplendoroso, o Rei Jorge I disse um poema que ele tinha escrito, e depois todos mergulharam, e descobriram que o que havia dentro do rio era o que havia fora do rio – menos os peixes.
Muito tempo depois, foi a vez de o Rei Jorge II pedir a Händel que compusesse uma música sobre o fogo. Händel pegou na sua pena, e vai disto: uma música a arder quase pegava fogo às partituras, não fosse dar-se o caso de aquele ser um fogo de paz, que incendiou os corações de todos para celebrar o fim da guerra. Música para os Reais Fogos-de-Artifício (de 1749) também foi um grande sucesso, e todos dançaram uns com os outros, e Händel até dançou com o próprio rei, como as senhoras sem par nos bailaricos.
O pai de Georg Friedrich Händel (1685-1759) queria que ele fosse advogado mas Händel escolheu dedicar a sua vida à música e foi para Inglaterra. Escreveu mais de 600 peças musicais, todas muito boas. Um dia tornou-se inglês.
Cenografia e figurinos: Jean-Guy Lecat
Desenho de luz: José Carlos Nascimento
Marionetas e adereços: Maria João Vieira, Teresa Varela
Operação de luz e som: Paulo Horta
Interpretação: Íris Cañamero, João Farraia, João Maionde, Pedro Walter.
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