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24 April 2024

I Fórum “Da escola que temos à escola que queremos”

Os delegados e subdelegados das turmas do Ensino Secundário de nove escolas do concelho reuniram-se ontem à tarde, no Auditório Fernando Lopes-Graça, para participar no primeiro Fórum sobre a escola. Ao todo, foram apresentadas 16 propostas em seis áreas essenciais. 

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Almada, Educação, Fórum, escolas, Delegados, Subdelegados, participação
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Para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, 175 alunos e 18 professores desenvolveram, pela primeira vez, o projeto Assembleia de Delegados e Subdelegados de Turma do Ensino Secundário sob o tema “Da escola que temos à escola que queremos”. 

Ao todo, foram apresentadas 16 propostas que vão ao encontro de necessidades identificadas em seis áreas essenciais: Infraestruturas e Equipamentos, Gestão Escolar e Comunicação, Gestão Curricular e Oferta Formativa, Metodologias Educativas e Avaliação, Orientação Vocacional, Ensino Superior e Saídas Profissionais, e Desenvolvimento Pessoal, Relações Interpessoais e Inclusão. 

Neste espaço de debate, os estudantes partilharam ideias e experiências, e refletiram sobre os obstáculos que enfrentam com o objetivo de contribuir para uma melhor Educação, como explicou Catarina Aleluia, presidente da Associação de Estudantes da Escola Básica e Secundária Fernão Mendes Pinto. “A escola é um lugar de transformação, onde os jovens se preparam para enfrentar os desafios do mundo e transformarem-se em cidadãos conscientes e responsáveis.” 

Na sessão de abertura, Teodolinda Silveira, vice-presidente e vereadora com o pelouro da Educação, sublinhou “a participação informada, uma das conquistas do 25 de Abril” e a importância de todo o processo, que culminou neste primeiro Fórum, “para que, no futuro, possam ser adultos livres, interventivos, porque informados, e sempre solidários.” 

O I Fórum “Da escola que temos à escola que queremos” contou com a participação de Domingos Fernandes, presidente do Conselho Nacional de Educação, para quem “este projeto em que os alunos participam ativamente tem real valor ao nível das aprendizagens que são desenvolvidas. Esse deve ser o desígnio da escola democrática que estamos agora a celebrar. Aprender a pensar está o centro das nossas preocupações e envolve, simultaneamente, um conjunto de competências que os jovens têm de desenvolver para as dificuldades crescentes das sociedades atuais, no domínio da solidariedade e da educação política.” 

Nas considerações finais, os alunos afirmaram que este projeto “foi uma jornada de descoberta, de criatividade e de cooperação. Juntos trouxemos vida às ideias. Demos o primeiro passo na transformação das nossas comunidades escolares e da nossa sociedade para algo melhor” e esperam que algumas das propostas possam ser implementadas. 

“Estes 50 anos de democracia são um extraordinário sucesso de Portugal, a começar pela escola pública”, defendeu Inês de Medeiros, presidente da CMA, no encerramento do Fórum. A autarca salientou a capacidade dos alunos de diferentes escolas que “provaram que é possível encontrar medidas que participam para o bem comum” e lembrou que “a salvaguarda do nosso território, neste momento, é tão importante como a defesa da nossa democracia e estão interligados. Só com desenvolvimento sustentável e equitativo teremos uma sociedade mais livre e mais justa.” 

 

Escolas participantes: 

- Escola Secundária Anselmo de Andrade 

- Escola Secundária António Gedeão 

- Escola Secundária Carlos Gargaté 

- Escola Secundária Emídio Navarro 

- Escola Secundária Fernão Mendes Pinto 

- Escola Secundária Francisco Simões 

- Escola Secundária Romeu Correia 

- Escola Secundária Ruy Luís Gomes 

- Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento