“Hoje é, de facto, um dia histórico para Almada", afirmou Inês de Medeiros, sublinhando que "com a assinatura deste protocolo e do lançamento desta primeira pedra, concretizamos por fim aquela que tem sido uma das maiores prioridades enquanto autarcas de Almada.” A presidente da CMA revelou ainda enorme satisfação com este primeiro passo dado no sentido de “acabar com o drama da habitação indigna e com a falta de habitação em Almada”.

Estes projetos visam o apoio aos jovens e classe média, que sofrem as adversidades socioeconómicas do contexto atual e ainda, com o desenvolvimento e edificação das áreas previstas, acabar com a segmentação e isolamento dos bairros sociais, integrando-os na cidade.

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, alinha com a posição defendida por Inês de Medeiros ao considerar que este é um “dia histórico, porque esta é a primeira empreitada de habitação de construção de raiz do IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) e, portanto, do estado português, desde há mais de 40 anos e também porque significa a mudança de paradigma da resposta em matéria de política de habitação em Portugal”. O ministro referiu ainda que, atualmente, o acesso à habitação é um dos maiores desafios que o país enfrenta, ficando aquém de outros países da União Europeia em percentagem de habitação pública.