No decorrer do ano, o Centro de Recolha Oficial de Almada promove várias campanhas para o seu companheiro ou futuro companheiro de 4 patas.
Porque acreditamos que uma adoção responsável e uma relação saudável com os nossos companheiros é importante para os munícipes, dispomos de momentos que achamos importantes para que tenha toda a atenção.
Quais os motivos que levam ao acorrentamento de cães:
- Prevenção de fuga para a via pública;
- Proteção de perigos existentes no exterior (pessoas,
- animais, veículos, etc.);
- Comportamentos indesejados (urinar dentro de casa,
- destruição de objetos), que não permitem a
- permanência dentro da habitação;
- Utilização como “sistema de alarme”;
- Desconhecimento de melhores opções.
Acorrentar cães é prejudicial para todos
Para o cão:
- Acorrentar um cão por longos períodos pode causar danos graves à sua saúde;
- Risco de estrangulamento e emaranhamento;
- Origina lesões dolorosas nas zonas de contacto com a corrente, que ficam esfoladas e doridas;
- Fica vulnerável a picadas de insetos, parasitas ou ataques por outros cães ou pessoas;
- Ficam expostos à chuva, ao frio ou a períodos de calor extremo;
- Menor probabilidade de limpeza da área de confinamento;
- Alimentação irregular e/ou bebedouros sujos;
- A saúde psicológica do cão é afetada. Os cães são animais naturalmente sociais, que precisam de interação com humanos e/ou outros animais. O confinamento intenso e a falta de socialização podem levar o cão a desenvolver problemas comportamentais, tornando um cão amigável e dócil num animal infeliz, ansioso, instável e agressivo.
Para as pessoas ou outros animais:
- Acorrentar um cão retira-lhe a capacidade de fuga, pelo que apenas lhe resta recorrer à luta, atacando qualquer animal ou pessoa desconhecida que inconscientemente entre no seu território;
- Quando desacorrentar um cão deve ter especial cuidado, pois longos períodos de acorrentamento podem levar a comportamentos agressivos.
Por todas estas razões, NÃO ACORRENTE O SEU CÃO!
O acorrentamento permanente de um cão viola a legislação portuguesa em vigor.
Sendo obrigatória por lei, a vacina antirrábica decorre ao longo de todo o ano, estando dividida em dois períodos:
- Campanha de rua - datas indicadas em edital. Consultar Aqui!
Posto de vacinação no CRO - 4ª feiras a partir das 09:00h, mediante marcação prévia através do tel.: 212 724 066 de segunda a sexta feira entre as 08:30h e as 12:00h.
Custos:
- Vacina da raiva - 10€
- Taxa SIAC - 2,5€
- Boletim sanitário - 1€
Não são autorizados atos de identificação eletrónica de forma exclusiva.
O Serviço Veterinário e de Bem-Estar Animal (SVBEA) de Almada aderiu ao Programa Captura, Recolha e Devolução (CED), de forma a proceder ao controlo de população de felinos errantes no Município de Almada.
O objetivo será os cuidadores efetuarem as capturas dos animais para os trazerem em dias previamente estipulados e o SVBEA encarregar-se-á de fazer as esterilizações e castrações.
Em casos pontuais o SVBEA poderá colaborar na captura de animais.
Todos os felinos aqui intervencionados são identificados eletronicamente e registados na base de dados SIAC.
Os animais serão entregues no Centro de Recolha Oficial (CRO) até às 09h00 e devolvidos até às 15h00 do próprio dia.
O recobro dos animais fica encarregue aos cuidadores, só em caso de impossibilidade garantimos o recobro para um número reduzido de animais.
Os cuidadores interessados em colaborar com o serviço devem efetuar o contacto para o mesmo através do endereço eletrónico svm@cma.m-almada.pt de forma a calendarizar as intervenções.
A Câmara Municipal de Almada (CMA), através da Divisão de Bem-estar Animal e Segurança Alimentar (DBEASA), implementou, em maio e junho de 2023, um plano de ação para controlo de uma matilha de cães, conhecida como a «matilha das praias».
O acompanhamento da DBEASA e do Provedor Municipal dos Animais de Almada (PMAA) permitiu identificar que estes animais tinham as seguintes origens:
- Errantes e assilvestrados, ou seja, foram abandonados ou nasceram e vivem nas praias;
- Pertencem ou são alimentados pelos apoios de praia;
- São animais com detentor, com morada nas Terras da Costa, mas que circulam sem supervisão, deslocando-se até às praias, bem como cadelas que não se encontram esterilizadas, acabando por ter ninhadas fora das suas habitações.
O plano de ação, para controlo desta matilha de cães, decorreu junto dos apoios de praia da Costa de Caparica e nas Terras da Costa, em três fases distintas:
- Campanha de identificação e vacinação gratuita para todos os animais de moradores nas Terras da Costa e apoios de praia;
- Ação de fiscalização nas Terras da Costa e apoios de praia com o objetivo de verificar quais animais se encontravam identificados e vacinados. Esta iniciativa decorreu com o apoio do PMAA, vários serviços da CMA, GNR/SEPNA e Polícia Marítima;
- Acompanhamento da correção das não conformidades detetadas.
Esta ação permitiu identificar 42 animais e vacinar 52 animais.
Paralelamente, foram também efetuadas ações de sensibilização com o objetivo de evitar o acorrentamento de animais, tendo sido identificados 10 casos, dos quais três cães foram libertados de imediato. Foi ainda possível sensibilizar os proprietários dos apoios de praia e residentes nas Terras da Costa para que fossem criadas melhores condições para a permanências dos animais.
Constatou-se igualmente que alguns munícipes procuraram, de forma voluntária, regularizar a situação dos seus animais, resultando em 13 identificações eletrónicas e 14 vacinações, junto do Centro de Recolha Oficial da CMA.
O DBEASA irá continuar a acompanhar esta situação, com o objetivo de controlar o aparecimento de novos animais naquela zona, estando prevista uma nova ação de fiscalização.