Procissão de São João Baptista
Festa popular, enquadrada pela igreja, cujo momento maior era a romaria e o grande piquenique de confraternização na Quinta da Ramalha hoje já desaparecidos. Na Ramalha são referenciadas festas populares dedicadas a Santo Antão desde o século XV, mas a procissão de São João Baptista só integra o calendário das festividades religiosas almadenses a partir do século XVII associada à vida rural e à proteção dos campos por onde o santo passasse em procissão.
Após a instauração do regime republicano é proibida até 1927, ano em que é retomada, permanecendo até hoje, apesar das mudanças urbanísticas e do desaparecimento das práticas agrícolas nestes locais.
No dia 23 de Junho, a imagem do padroeiro de Almada, São João, é enfeitada com flores e frutos alusivos à fartura e produtividade (já não dos campos cultivados, mas da própria comunidade), sendo conduzida da igreja de Santiago, em Almada, para o antigo Oratório de Santo Antão, na Quinta de São João da Ramalha onde pernoita. No dia seguinte, o santo é novamente enfeitado e retorna, em procissão, à igreja de Santiago. A procissão é acompanhada por uma das Bandas Filarmónicas do Concelho, normalmente pela Sociedade Filarmónica Incrível Almadense.
Almada, Ramalha, anual