Enquanto Jovem em Foco da associação Lifeshaker, partilha connosco um momento ou projeto realizado pela tua associação, que tenha tido impacto na defesa ou promoção dos Direitos Humanos na comunidade?

“Para mim o direito que mais tem impacto é o direito à participação (participar em fóruns, conselhos municipais, orçamentos participativos, etc), que de uma forma indireta está ligado a outros direitos. Exemplo disso, foi o 1º Orçamento Participativo Jovem de Almada. Graças à Lifeshaker, tive a oportunidade de contribuir para a o planeamento, a candidatura e para muitos outros processos que desencadearam o que hoje é o "Music Sounds Better With You", que garante aos jovens do município o direito ao exercício da sua criatividade e ao desenvolvimento dos seus talentos nesta área musical.”

Qual consideras ser o papel das associações juvenis no desenvolvimento de uma juventude mais ativa e consciente sobre a importância dos Direitos Humanos, especialmente no contexto de Almada?

“Capacitar os jovens para que façam a diferença e ajudem as suas comunidades funcionando também como ampliação de voz dos mesmos. A realidade é que os jovens que se associam a instituições que promovem a participação, estão mais capacitados para se fazer ouvir e valer as suas convicções, e isso é muito importante para a manutenção dos processos democráticos e participativos.”

Que conselho darias a outros jovens que sintam vontade de fazer diferença na sua comunidade e o que te motivou a enveredar por este caminho?

“Que procurem instituições com que se identifiquem, onde podem participar de forma ativa e efetuarem a diferença nas suas comunidades. É importante cativar as camadas mais jovens para esta participação, para que mantenhamos vivo o associativismo juvenil e os seus resultados.”