Século XX
Madeira e ferro
Produzidas artesanalmente na tanoaria da Quinta da Arealva para auxiliar o fabrico de barris em madeira: berbequim manual, saca-batoques, enxós, arco de pua, graminho e moço.
No Cais do Ginjal instalam-se importantes armazéns para armazenamento e venda de vinhos, como os Armazéns Teotónio Pereira e a Quinta da Arealva, ambos com tanoarias privativas e surgem diversas outras tanoarias que concentram dezenas de tanoeiros, importante grupo de artífices especializados, com identidade profissional e importância social e política, desde o século XVIII.
Este setor profissional é bastante penalizado pela crise da cultura da vinha devido às doenças que provocam o desaparecimento de grandes vinhedos e com a queda da produção e da exportação de vinho, sobrevivendo até meados da década de 1970 de forma residual.