Após um período de candidaturas, os candidatos selecionados frequentaram um curso de formação. Durante o período de estágio acompanharam as missões do SMPC, nomeadamente na «Operação Floresta Segura, Floresta Verde».

Com a admissão definitiva, estes novos “Panteras” vão juntar-se aos 31 cidadãos que, atualmente, já integram Corpo de Voluntários de Proteção Civil do Município de Almada.
 

Os novos “Panteras”

- Ana Pescada (47 anos)

- Carla Lopes (45 anos)

- Gonçalo Martinho (45 anos)

- Luís Pontes (20 anos)

- Rosa Neves (52 anos)

- Rui Cipriano (40 anos)

- Sérgio Pereira (42 anos)

Como surgiu o Corpo Permanente de Voluntários da Proteção Civil de Almada – “Panteras”?

Em 2001, após um grande incêndio florestal na Mata Nacional dos Medos, localizada em plena área da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, desenvolveu-se um movimento voluntário de vigilância da floresta com o envolvimento de escolas, escuteiros, clubes de montanhismo, clubes de todo-o-terreno, cidadãos a título individual.

Em 2017, é criado o Regulamento Corpo Permanente de Voluntários da Proteção Civil de Almada – “Panteras”

O que faz o Corpo de Voluntários de Proteção Civil?

O objetivo é promover a participação e o envolvimento dos cidadãos no sistema de Proteção Civil, valorizando-se o trabalho de proximidade, ou seja, de envolvimento na construção de comunidades mais seguras e resilientes.

Com o tempo, a intervenção dos voluntários do SMPC de Almada passou a abranger outras áreas, para além da vigilância da floresta contra incêndios, “Operação Floresta Segura Floresta Verde”, como:

- Ações de formação e sensibilização da população;

- Participação de exercícios e simulacros;

- Apoio a eventos culturais e desportivos municipais.
 

Toda a população do Município de Almada beneficia diretamente com o envolvimento dos voluntários nas várias iniciativas da CMA - SMPC e a sua inserção nas comunidades locais.

Reconhecimento público

Em outubro de 2023, o Corpo Permanente de Voluntários da Proteção Civil de Almada – “Panteras” foi distinguido com uma Menção Honrosa na 2.ª edição do Prémio de Boas Práticas Locais de Promoção da Resiliência.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), entidade promotora do Prémio, justificou a distinção “pelo envolvimento de todas as camadas da comunidade, o qual permitiu, ao longo dos últimos anos, reunir um leque intergeracional alargado de voluntários que colaboram ativamente com o Serviço Municipal de Proteção Civil em diversas iniciativas, contribuindo para o incremento da preparação dos cidadãos e para o aumento da resiliência do município”.

Fotos: Anabela Luís | CMA