Medidas práticas de mitigação e adaptação às alterações climáticas são algo de urgente. Apesar da meta temporal estipulada, a presidente da CMA afirma que o Município já tem em prática “medidas que nos parecem fundamentais. Uma delas é o Ambiente estar a trabalhar sobre a mesma alçada do Planeamento Urbanístico”, o que permite “pensar a cidade de hoje, tendo em conta as questões climáticas”. No seu discurso, Inês de Medeiros valorizou o envolvimento de todos e a mudança de mentalidades, reconhecendo o esforço global, que será traduzido numa melhoria da qualidade de vida geral. “Queremos mesmo que Almada seja, como já foi em muitas outras coisas, um exemplo ao nível das questões ambientais.” Não existe outra alternativa, considera a autarca, que afirmou que “o verde vai mesmo ter que invadir as nossas ruas”.

A redução de emissões até 2030 e a neutralidade climática em 2050 são objetivos alcançáveis, através das ações desenvolvidas e apoiadas por diversos projetos europeus, com vista a melhorar aspetos como logística e micrologística urbana, atratividade dos centros urbanos, redução de emissões, inovação e desenvolvimento da mobilidade sustentável, aumento dos espaços verdes, acesso dos mais desfavorecidos a energias renováveis, entre outras medidas, algumas já em desenvolvimento noutras cidades europeias, em projetos piloto que podem ser adaptados ao Município de Almada.