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6 January 2024

Programação TMJB 2024

Casa cheia na apresentação das propostas do Teatro Municipal Joaquim Benite (TMJB) para 2024, numa noite que contou com um concerto da Orquestra de Jazz do Algarve. 

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TMJB 1
📷 Raquel França | CMA

 

Na noite desta sexta-feira foi ainda inaugurada a primeira exposição do ano na Galeria - “A Censura ao Teatro” -, uma exibição integrada nas comemorações do cinquentenário do 25 de Abril.

A programação do TMJB não vai passar ao lado das comemorações dos 50 anos da revolução. Além da exposição, está em fase de pré-produção a peça “A Sorte que Tivemos!”, com estreia marcada para abril. Foi também criada uma fonte (um tipo de letra) denominada “Salgueiro Maia”, inspirada no estêncil usado na altura da revolução e que estará presente em todos os materiais de divulgação das atividades do Teatro.

Para 2024 estão contempladas quatro criações da Companhia de Teatro de Almada, 11 produções acolhidas, 14 espetáculos para a infância, quatro exposições e, à semelhança do ano anterior, uma programação de música e dança que inclui espetáculos do festival TRANSBORDA e concertos do Festival de Música dos Capuchos.

Os destaques anunciados por Rodrigo Francisco, encenador e diretor artístico do TMJB, assentam nas criações da Companhia de Teatro de Almada (CTA). 
“O Futuro Já Era”, com estreia em março, uma peça encenada por Peter Kleinert a partir de um texto de Sibylle Berg, com momentos musicais criados por Chullage, artista criado no Monte de Caparica. Nesta peça, num cenário de distopia, quatro jovens andam um pouco à sua sorte e procuram conforto no meio digital, que afinal não lhes traz conforto algum.

"A Sorte que Tivemos!” é um espetáculo sobre a revolução de abril baseada em textos livres de cinco autores - António Cabrita, Jacinto Lucas Pires, Luísa Costa Gomes, Patrícia Portela e Rui Cardoso Martins -, com música de Martim Sousa Tavares e encenação de Teresa Gafeira.

Durante o próximo Festival de Almada vai ainda ser reposta a peça “Além da Dor”. Estreada em março de 2022, fala sobre o trabalho precário de mulheres da limpeza sem direitos. O texto é de Alexander Zeldin e a encenação de Rodrigo Francisco.

A última das quatro criações da CTA estreia em novembro e denomina-se “A Bunda Preta da Chuvinha”. O Texto de Rodrigo Francisco,
a partir de “Ma Rainey’s Black Bottom”, de August Wilson, conta a história de Chuvinha, uma cantora cujo estilo musical se 
situa entre o afro-beat e o hip-hop. 

Para o público mais jovem, destaque para “Tudo Tem Um Começo”, com texto e encenação de Teresa Gafeira, peça que coloca algumas perguntas às crianças e se relaciona com uma das novidades para este ano - sessões de Filosofia para crianças, organizadas por Paula Barroso - onde no final das peças infantis coloca questões sobre as mesmas. Quinzenalmente vão acontecer ateliers também dedicados a esta faixa etária, oferecendo assim uma programação muito completa durante todo o ano.

Na sua intervenção, a presidente da CMA, Inês de Medeiros, reforçou a importância das celebrações dos 50 anos do 25 de abril e do papel indissociável do “Teatro que é, e será sempre, a voz da liberdade”, numa altura em que vemos “um mundo estranho, com uma nova ordem mundial que não sabemos bem o que é, mas sabemos que não a queremos”.

Mais de 50 espetáculos de Teatro, Música e Dança compõem a agenda do TMJB para este ano. Não perca pitada e fique a par da programação completa aqui.