Três frentes na curva do tempo, de Nuno Gomes dos Santos
Apresentação do romance que se desenrola nos últimos anos do fascismo português até ao tempo imediatamente a seguir ao 25 de Abril. Passam por ela um médico mobilizado para Angola, um tipógrafo que desertou e foi parar à Dinamarca, uma rapariga de uma aldeia beirã que procura melhorar a sua vida nos arredores de Paris trabalhando a dias e mais gente hospitaleira nesses três lugares longe. Todos eles se movimentam em cenários de revolta, amores, medos, opressão, prisões políticas, associativismo, bidonvilles. Maio de 68, um estádio de futebol, uns passos de dança e o MFA. O pivot dos enredos é o Zé Pedro, animador de uma coletividade de bairro e com inclinação para as festarolas, uns copitos de vez em quando, a amizade e a ternura.
Todos andam por caminhos que se fazem caminhando em direção à Liberdade.
Nuno Gomes dos Santos é licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa. Viu os seus primeiros poemas publicados no “Juvenil”, do “Diário de Lisboa”, aos 19 anos.
Foi jornalista no Diário de Lisboa, Tele Semana, Musicalíssimo, A Capital, Primeiro de Janeiro, Se7e, Diário Popular e Jornal de Letras, desempenhando funções desde colaborador a chefe de redação. Foi fundador de O Diário.
Autor de canções e músico, integrou o grupo Intróito, a partir de finais dos anos 60, que participou no programa Zip-Zip e em Festivais RTP da Canção mas, principalmente nos primórdios do movimento "Canto Livre", de resistência à ditadura, atuando por todo o país e também em Espanha e Alemanha, antes e depois do 25 de Abril.
Público-alvo: público adulto em geral
Entrada livre sujeita à lotação da sala