O que está feito, fica. Não obstante a sua evidência e facticidade, esta constatação retumba com estranheza nos ouvidos contemporâneos.
Tão habituados estão aos efeitos tecnológicos possibilitados pelos dispositivos audiovisuais, responsáveis pela transformação da nossa perceção do movimento e do som, que confundem facilmente os efeitos que simulam com os fenómenos empíricos que mascaram.
(...)
Este espetáculo jogará precisamente com os efeitos sonoros e visuais de inversão, através do jogo dramatúrgico e coreográfico dos performers – sobre o texto dramático, sobre a voz, sobre o gesto, sobre as ações e as emoções que as acompanham -, tal como da manipulação eletrónica de registos sonoros, de modo a refletir sobre essa condição do mundo imposta pela entropia e pela irreversibilidade do tempo.

Ficha Artística e Técnica

Texto: A partir de “A Tragédia de Macbeth” de W. Shakespeare, tradução de Fernando Villas-Boas; Direção artística: Paula Garcia; Interpretação: Ana Roda, André Nunes, Beatriz Nunes, Cristiano Barata, Darian Sibel, Eduardo Mendes, Gabriel Marcelino, Guilherme Antunes, Henrique Rodrigues, Inês Noval Baptista, Joana Lameira; Espaço sonoro: NuMac; Desenho de luz e direção técnica: João Chicó (Contrapeso); Fotografia: Andreia Custódio, NuFoto, NNT / Novo Núcleo Teatro; Cartaz: João Maio Pinto; Produção: NNT / Novo Núcleo de Teatro; Parcerias: Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Associação de Estudantes da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa; Apoios: Câmara Municipal de Almada, Associação de Estudantes da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa; Agradecimentos: Nuno Fonseca, Fernando Villas-Boas, Joana Neves, Câmara Municipal de Almada, Associação de Estudantes da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Duração: 60 minutos
Classificação etária: 16

Biografia

Formado em março de 1995, tem no currículo várias produções teatrais, ações de formação, oficinas de escrita, movimento, voz, dramaturgia e encenação.
Tem participado, regularmente, em Mostras e Festivais de Teatro Nacionais e Internacionais: Mostra de Teatro de Almada, FATAL (Lisboa), FITUB (Blumenau, Brasil), Festival “Entrez dans l’arène” (Rennes, França), SALTA (Aveiro), aCTUS (Coimbra), Festival de Teatro de Santiago de Compostela (S. De Compostela, Espanha), entre outros.

Recebeu várias menções honrosas e prémios, dos prémios destacando-se “Tartarugas e Migração”, de Sandra Hung, “Prémio Destaque” na Mostra Paschoal Carlos Magno, FITUB, Brasil; “Húmus – Tríptico”, de Alexandre P. Calado, Sandra Hung e Tiago Vieira, Prémio FATAL 2014 para “Melhor Espetáculo”; “Horácio”, de Sandra Hung, Prémio FATAL 2018 para “Espetáculo mais inovador”; “Sopinhas de mel”, de Sandra Hung, “menção honrosa” FATAL 2019 e “25 Fragmentos”, de Sandra Hung, Prémio FATAL 2022 para “Melhor Espetáculo”.

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