Os óleos alimentares usados constituem um grave problema ambiental quando eliminados através dos esgotos urbanos, dificultando e onerando o trabalho das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).
Quando eliminados de forma descontrolada, constituem um potencial perigo de contaminação, quer dos solos, quer das águas, tanto a nível de aquíferos como das ribeiras e águas do mar. 1 litro de óleo doméstico despejado no ralo da banca da cozinha ou na sanita é suficiente para contaminar 1 milhão de litros de água no meio recetor.
Para fazer face a este problema, o município de Almada disponibiliza uma rede de 120 oleões destinados à recolha de óleos alimentares usados produzidos em habitações.
Estes oleões encontram-se colocados em vários locais na via pública, nomeadamente junto a contentores de resíduos urbanos, distribuídos por todas as freguesias do concelho.
Nos oleões podem ser colocados óleos vegetais, azeite e óleos de conservas.
Não podem ser colocadas outras gorduras como margarinas e banha, resíduos de fritura, nem óleos de motor.
Deve deitar o óleo usado frio numa garrafa de plástico (p.e. garrafa usada de refrigerante ou do próprio óleo) e quando esta estiver cheia deve colocá-la, com tampa, no oleão mais perto de si.
Os óleos são recolhidos por uma empresa especializada e posteriormente valorizados para produção de biodiesel ou utilização em indústrias químicas para fabrico de sabão, detergentes, lubrificantes, tintas, graxas.
Para saber onde se encontram os oleões consulte o Geoportal da CMA/Limpeza Urbana/Oleões.