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Platanus hybrida

Este exemplar de Plátano, localiza-se no Jardim do Museu da Cidade, na Cova da Piedade.

A denominação “hybrida” indica a sua origem procedente do cruzamento do Platanus occidentalis e o Platanus orientalis. Estas espécies estendem-se pela Europa, da península Ibérica, passando pela Grécia e até à Pérsia.

O Plátano aprecia luz e requer solos ligeiros, férteis, profundos, com certa humidade, mas é muito resistente ao ambiente urbano, sendo resistente ao ataque de insetos e suporta bem as atmosferas poluídas das cidades. A sua utilização como espécie ornamental está generalizada, devido à sombra que proporciona, desde o período dos impérios grego e romano.

É uma árvore de vigoroso porte, que chega a alcançar mais de 30 m de altura. A copa é oval na idade juvenil, tendendo a arredondar com o tempo. O tronco é de cor acinzentada, reto e grosso, distinguindo-se pela sua casca, que se desprende em grandes placas, de forma irregular. O sistema radicular necessita de solos profundos para se desenvolver de forma conveniente.

É uma espécie de grande longevidade, havendo registos de árvores com cerca de 400 anos, com um perímetro de 11 m.

Este exemplar

  • Tem uma circunferência de tronco de 311 cm
  • Tem uma altura de 16,9 m
  • Tem uma área foliar de 1103 m2
  • O tronco e os ramos têm 2893 kg de carbono
  • Produz oxigénio suficiente para 1 pessoa respirar durante 110 dias.
  • Retém 1733 litros das águas da chuva, o que ajuda a reduzir as inundações
  • Limpa o ar ao remover 1783 gramas de poluentes.
  • Armazena 93624 gramas de CO2.

Esta quantidade equivale a 859 km de utilização de um carro a gasolina.