Teodolinda Silveira, vice-presidente da CMA, foi quem assinou a adesão do Município à Carta Portuguesa para a Diversidade, numa manhã que foi de trabalho. 

A Santa Casa da Misericórdia de Almada, o Instituto Politécnico Jean Piaget Sul e a Rumo – Cooperativa de Solidariedade Social, partilharam práticas e projetos na área da inclusão com as entidades presentes nesta iniciativa. 

“Todos juntos podemos fazer melhor”, lembrou Teodolinda Silveira, lançando o repto a outras instituições do concelho para se juntarem a este movimento, iniciado pela Comissão Europeia em 2010. 

Este é «mais um instrumento de reforço das atividades que visam combater todos os estigmas e derrubar barreiras que ainda existem e que não permitem que as pessoas exerçam os seus diretos». Almada quer «formar cidadãos mais livres, coesos e interventivos e que possam consolidar o nosso território como Território de Muitos», tal como a assinatura de Almada, rematou.

O que é a carta para a diversidade?

Trata-se de um instrumento voluntário, criado com o objetivo de encorajar os empregadores a implementar e desenvolver políticas e práticas internas de promoção de igualdade de oportunidades no trabalho, independentemente da origem cultural, étnica, social, orientação sexual, género, idade, características físicas, estilo pessoal ou religião dos seus trabalhadores. 

Funciona como um compromisso interno, mas também como uma plataforma de partilha de boas práticas, entre as diferentes entidades aderentes. 

Há 24 países subscritores desta Carta para a Diversidade e em Portugal contabilizam-se 534 instituições aderentes. 

Como aderir?
A adesão é simples e não tem custos. Pode ser feita online, no site da Associação Portuguesa de Diversidade e Inclusão, entidade que gere em Portugal este movimento. 

No separador Carta para a Diversidade, podem ser lidos os compromissos e as vantagens da adesão. Depois responde-se a um questionário simples, assina-se a Carta e envia-se o logo da nossa instituição para constar dos signatários. E já está.