Não é a primeira vez que a comunidade educativa desta escola da Charneca de Caparica faz simulacros para treinar o que fazer em situação de sismo ou incêndio. Isso já se nota na reação demonstrada pelos alunos envolvidos em treinos anteriores, garantem os professores e auxiliares da EB Louro Artur. 
 
“É importante fazer estes exercícios porque temos de saber o que fazer e como nos proteger, sem entrar em pânico”, explica sem hesitações Aurora Ferreira, do 3.º B. A sua turma foi uma das 14 envolvidas neste exercício, que incluiu ainda um simulacro de incêndio. 
 
Baixar, proteger e aguardar, são os três gestos essenciais que já memorizaram. Alguns deixaram o professor Rui Teixeira orgulhoso, porque lembraram, antes do simulacro, que quem está ao pé de janelas deve colocar-se de costas para estas estruturas. A lição foi bem aprendida. 
 
E na verdade, quando o alarme suou, todos souberam o que fazer e evacuaram as salas de aula para o pátio da escola. E, a brincar a brincar, o que aparentemente foi uma manhã diferente e de alegria para os mais novos, mostrou-se muito produtiva. Até para os professores e auxiliares de ação educativa. 
 
Na reunião feita no final do simulacro, com os elementos do SMPC de Almada, tanto os professores como os auxiliares quiseram fazer uma autoavaliação e levantaram dúvidas concretas, com situações reais, tentando perceber como melhorar e sobretudo prevenir riscos. 
 
Saber como agir antes, durante e depois de um sismo é o grande objetivo do exercício nacional “A Terra Treme”. 
 
Parabéns a toda a comunidade educativa desta escola. Não há avaliação nestes simulacros, mas o treino, as dúvidas e a capacidade de pensar e afinar planos vão fazer toda a diferença no dia em que não for apenas mais um teste.