Atividade Municipal
17 January 2018
Câmara Municipal de Almada aprovou voto de pesar pelo falecimento de Alexandre Castanheira
A Câmara Municipal de Almada aprovou, por unanimidade, em reunião pública de Câmara de 17 de janeiro, dois votos de pesar pelo falecimento de Alexandre Castanheira.
O velório realiza-se no dia 18 de janeiro, quinta-feira, na Igreja Nossa Senhora de Fátima. O funeral será no dia 19 de janeiro, sexta-feira, com saída às 10h30 para o crematório no cemitério de Vale Flores.
Voto de Pesar pelo Falecimento de Alexandre Castanheira
«A Câmara Municipal de Almada expressa o seu mais profundo pesar pelo falecimento do almadense Alexandre Castanheira, aos 89 anos, após uma vida marcada pela defesa da democracia, da cidadania, da cultura, da educação e do associativismo.
Neste momento de profundo pesar, a Câmara Municipal de Almada salienta o mérito de Alexandre Castanheira nas suas muitas vertentes: o docente, o romancista, o ensaísta, o poeta, o dramaturgo, o divulgador cultural, o dirigente associativo e o deputado municipal. E, para muitos os que tiveram o grande privilégio de o conhecer, o amigo.
Este foi um Homem sempre presente na vida educativa e cultural do concelho de Almada.
Alexandre Castanheira licenciou-se em Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa e em Literatura Moderna na Universidade de Paris VIII. A par da docência, sempre se interessou pela divulgação da poesia, sendo presença assídua em muitas escolas, coletividades, eventos em todo o País.
No domínio político, foi perseguido pela PIDE, devido às suas atividades políticas, o que o levou ao exílio em França. Foi militante do Movimento da Unidade Democrática Juvenil (MUDJ) e mais tarde do PCP. Exerceu funções de deputado municipal em Almada e de presidente da Assembleia de Freguesia do Laranjeiro.
Foi membro ativo e integrou a Direção da Associação Portuguesa de Ecologia Social e Urbana – Casa Humana, sendo responsável por uma intensa e extensa programação, que sempre visou critérios de equidade, criação de públicos e democratização do acesso às artes e à cultura.
O Presidente da República, Jorge Sampaio, conferiu-lhe em 2004 o grau de Comendador da Ordem da Liberdade, num reconhecimento pela sua atividade política.
A educação foi outra dimensão relevante da sua ação. Foi professor no Instituto Piaget, designadamente na Escola Superior de Educação Jean Piaget, em Almada. Tendo desempenhado nesse estabelecimento de ensino diversos cargos, mas distinguindo-se sobretudo como docente nos cursos de animação sociocultural e de formação de professores.
Em virtude da sua longa ligação à Escola Superior de Educação Jean Piaget/Almada, da forma como sempre participou em toda a vida escolar e do exemplo que sempre constituiu para toda a comunidade académica, foi atribuído o nome de Alexandre Castanheira à Galeria de Arte o Campus Académico de Almada do Instituto Piaget.
Pelo seu percurso em prol da cultura, a Câmara Municipal de Almada atribuiu-lhe, em 1994, a Medalha de Ouro de Mérito Cultural.
Pelo seu reconhecido mérito ao longo da vida, foi aprovada por unanimidade, no dia 20 de dezembro de 2017, em reunião pública da Câmara Municipal de Almada, a proposta para a atribuição do nome de Alexandre Castanheira à Escola Básica n.° 2 do Laranjeiro, freguesia onde residia.
A Câmara Municipal de Almada, na sua reunião pública de 17 de janeiro de 2018, delibera expressar a todos os familiares e amigos de Alexandre Castanheira as mais sentidas e sinceras condolências pela perda de um Ser Humano excecional, cuja vida será sempre um exemplo de promoção da Educação e da Cultura, de defesa da Democracia e da Liberdade.» Voto de Pesar(Pelo falecimento de Alexandre dos Santos Castanheira) «Nascido em 1927, faleceu ontem em Almada, aos 90 anos de idade, Alexandre Castanheira. Poeta, ensaísta, homem de letras, saberes diversificados, Alexandre Castanheira era licenciado em Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa e em Literatura Moderna pela Universidade de Paris VIII.
Desde muito jovem aliou a sua vocação literária, particularmente a escrita e divulgação da poesia, com a militância política ativa contra a ditadura fascista imposta ao Povo Português.
Militou na secção juvenil do Movimento de Unidade Democrática (MUD Juvenil), assumindo responsabilidades na Comissão Concelhia de Almada, Comissão Distrital de Setúbal, Comissão Central, tendo sido diretamente responsável pelas comissões do MUD Juvenil dos distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro. Mais tarde adere ao Partido Comunista Português (PCP), do qual foi funcionário, dirigente nos seus órgãos centrais e militante ativo em França onde viveu exilado quase uma década.
Em consequência da atividade política que desenvolvia, foi três vezes preso e levado a tribunal plenário pela PIDE, sob a acusação de ser membro do PCP. É sempre absolvido por falta de provas. Na sequência da sua última detenção, passa à atividade clandestina em 1954. Ao longo de 15 anos, trabalhando sempre no interior do país, foi responsável pelos sectores juvenil, intelectual e do movimento da paz do seu Partido.
Durante o seu exílio em França, a partir de 1969, desenvolve intensa ação em particular nas fábricas Renault e na Confederação Sindical CGT, a par de clubes e associações de portugueses. Foi dirigente nacional da CGT, da URAP (União contra o racismo e pela amizade entre os povos), e da Associação para a Alfabetização e a Formação Profissional dos Trabalhadores Estrangeiros em França.
A partir da Revolução de 25 de Abril de 1974, Alexandre Castanheira dedica toda a sua energia e ação aos problemas da Revolução, do seu desenvolvimento e da sua consolidação. Assume-se como um dos principais organizadores de uma assembleia de associações e clubes de portugueses em França envolvendo várias dezenas de participantes.
De regresso à sua Pátria e Terra Natal em 1978, Alexandre Castanheira prosseguiu a sua atividade de divulgação e promoção cultural aliada à intervenção política e cívica, tendo assumido diferentes cargos de direção em diversas coletividades e clubes do seu Concelho de Almada, e sido eleito em vários mandatos nos órgãos do Poder Local Democrático, designadamente na Assembleia Municipal de Almada e Assembleia de Freguesia do Laranjeiro, órgão ao qual presidiu.
Como Poeta e divulgador de poesia, fez inúmeros recitais em escolas, coletividades, festas em todo o País, e a partir de 1969, durante o seu exílio em França, desenvolve igualmente intensa atividade de promoção e divulgação cultural e sensibilização política, particularmente junto dos milhares de emigrantes portugueses residentes naquele país.
No regresso a Portugal, inicia a publicação da sua obra, da qual se destaca na poesia os volumes “Poesia… sem Distanciação” e “Desilusão Optimista”, que são dados à estampa ao lado de publicações sobre teatro, crónicas, ensaio e contos. Com o ensaio “Camões, Nosso Contemporâneo”, Alexandre Castanheira vence o Concurso Literário do IV Centenário de Camões, promovido pela Câmara Municipal de Almada. Multiplicam-se neste período os recitais de poesia em Portugal, na Galiza (Vigo, Baiona, Universidade de Santiago de Compostela), bem como as conferências-recital dedicadas a autores portugueses consagrados como Antero de Quental, Guerra Junqueiro, Mário Sá- Carneiro, Manuel da Fonseca, Sidónio Muralha, Fernando Pessoa, entre muitos outros.
Alexandre Castanheira foi Professor na Escola Superior de Educação Jean Piaget, em Almada, lecionando nos diversos cursos do 2º Ciclo do Ensino Básico e no curso de Animadores Socioculturais daquela Escola do Ensino Superior, tendo participado com comunicações em inúmeros encontros e congressos organizados pelo Instituto Piaget.Mesmo após a sua jubilação de professor do Instituto Piaget, continuou ativamente ligado à atividade da Escola, particularmente ao cancioneiro e à Unidade de Investigação em Antropologia.
No quadro do Movimento Associativo Popular, foi eleito para os Corpos Sociais de diversas coletividades do Concelho, entre as quais a Sociedade Filarmónica Incrível Almadense,Sociedade Filarmónica União Artística Piedense, Clube de Instrução e Recreio do Laranjeiro, Clube de Campismo do Concelho de Almada e Associação Cultural Manuel da Fonseca, tendo sido fundador destas duas últimas coletividades do Concelho de Almada.
Alexandre Castanheira foi ainda membro ativo do Conselho Geral da Federação das Coletividades de Cultura e Recreio, tendo sido agraciado com a Medalha de Ouro de Dedicação e Mérito da Federação. Foi ainda agraciado pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o Grau de Comendador da Ordem da Liberdade, condecoração proposta pelas Autarquias Locais e Povo de Almada, e foi-lhe atribuída a Medalha de Ouro de Mérito Cultural, outorgada por unanimidade pela Câmara Municipal de Almada em 1994.
No quadro da sua atividade política, foi eleito pelo povo de Almada para a Assembleia Municipal e mais tarde para a Assembleia de Freguesia de Laranjeiro. A Câmara Municipal de Almada, na sua última reunião ordinária de dezembro de 2017, havia decidido por unanimidade a atribuição do nome de Alexandre Castanheira a uma Escola Básica do 1º Ciclo do Laranjeiro, sua Freguesia de toda uma vida.
Neste quadro, a Câmara Municipal de Almada, na sua Reunião Ordinária de 17 de janeiro de 2018, delibera:
1. Expressar o mais sentido pesar pelo falecimento do Insigne Cidadão Almadense Alexandre dos Santos Castanheira.
2. Dirigir à sua família, aos seus muitos e muitos amigos, ao Movimento Associativo Popular do Concelho de Almada, a todos os Órgãos do Poder Local Democrático do Concelho de Almada, e ao Partido Comunista Português as mais profundas condolências e solidariedade no momento em que, desaparecendo fisicamente o Homem Grande que foi e é Alexandre Castanheira, permanecerá perene entre nós o seu exemplo de vida, conduta cívica e contributo para a construção de um mundo melhor para todos os homens e mulheres, a grande ambição e objetivo de vida do Alexandre Castanheira.»
O velório realiza-se no dia 18 de janeiro, quinta-feira, na Igreja Nossa Senhora de Fátima. O funeral será no dia 19 de janeiro, sexta-feira, com saída às 10h30 para o crematório no cemitério de Vale Flores.
Voto de Pesar pelo Falecimento de Alexandre Castanheira
«A Câmara Municipal de Almada expressa o seu mais profundo pesar pelo falecimento do almadense Alexandre Castanheira, aos 89 anos, após uma vida marcada pela defesa da democracia, da cidadania, da cultura, da educação e do associativismo.
Neste momento de profundo pesar, a Câmara Municipal de Almada salienta o mérito de Alexandre Castanheira nas suas muitas vertentes: o docente, o romancista, o ensaísta, o poeta, o dramaturgo, o divulgador cultural, o dirigente associativo e o deputado municipal. E, para muitos os que tiveram o grande privilégio de o conhecer, o amigo.
Este foi um Homem sempre presente na vida educativa e cultural do concelho de Almada.
Alexandre Castanheira licenciou-se em Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa e em Literatura Moderna na Universidade de Paris VIII. A par da docência, sempre se interessou pela divulgação da poesia, sendo presença assídua em muitas escolas, coletividades, eventos em todo o País.
No domínio político, foi perseguido pela PIDE, devido às suas atividades políticas, o que o levou ao exílio em França. Foi militante do Movimento da Unidade Democrática Juvenil (MUDJ) e mais tarde do PCP. Exerceu funções de deputado municipal em Almada e de presidente da Assembleia de Freguesia do Laranjeiro.
Foi membro ativo e integrou a Direção da Associação Portuguesa de Ecologia Social e Urbana – Casa Humana, sendo responsável por uma intensa e extensa programação, que sempre visou critérios de equidade, criação de públicos e democratização do acesso às artes e à cultura.
O Presidente da República, Jorge Sampaio, conferiu-lhe em 2004 o grau de Comendador da Ordem da Liberdade, num reconhecimento pela sua atividade política.
A educação foi outra dimensão relevante da sua ação. Foi professor no Instituto Piaget, designadamente na Escola Superior de Educação Jean Piaget, em Almada. Tendo desempenhado nesse estabelecimento de ensino diversos cargos, mas distinguindo-se sobretudo como docente nos cursos de animação sociocultural e de formação de professores.
Em virtude da sua longa ligação à Escola Superior de Educação Jean Piaget/Almada, da forma como sempre participou em toda a vida escolar e do exemplo que sempre constituiu para toda a comunidade académica, foi atribuído o nome de Alexandre Castanheira à Galeria de Arte o Campus Académico de Almada do Instituto Piaget.
Pelo seu percurso em prol da cultura, a Câmara Municipal de Almada atribuiu-lhe, em 1994, a Medalha de Ouro de Mérito Cultural.
Pelo seu reconhecido mérito ao longo da vida, foi aprovada por unanimidade, no dia 20 de dezembro de 2017, em reunião pública da Câmara Municipal de Almada, a proposta para a atribuição do nome de Alexandre Castanheira à Escola Básica n.° 2 do Laranjeiro, freguesia onde residia.
A Câmara Municipal de Almada, na sua reunião pública de 17 de janeiro de 2018, delibera expressar a todos os familiares e amigos de Alexandre Castanheira as mais sentidas e sinceras condolências pela perda de um Ser Humano excecional, cuja vida será sempre um exemplo de promoção da Educação e da Cultura, de defesa da Democracia e da Liberdade.» Voto de Pesar(Pelo falecimento de Alexandre dos Santos Castanheira) «Nascido em 1927, faleceu ontem em Almada, aos 90 anos de idade, Alexandre Castanheira. Poeta, ensaísta, homem de letras, saberes diversificados, Alexandre Castanheira era licenciado em Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa e em Literatura Moderna pela Universidade de Paris VIII.
Desde muito jovem aliou a sua vocação literária, particularmente a escrita e divulgação da poesia, com a militância política ativa contra a ditadura fascista imposta ao Povo Português.
Militou na secção juvenil do Movimento de Unidade Democrática (MUD Juvenil), assumindo responsabilidades na Comissão Concelhia de Almada, Comissão Distrital de Setúbal, Comissão Central, tendo sido diretamente responsável pelas comissões do MUD Juvenil dos distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro. Mais tarde adere ao Partido Comunista Português (PCP), do qual foi funcionário, dirigente nos seus órgãos centrais e militante ativo em França onde viveu exilado quase uma década.
Em consequência da atividade política que desenvolvia, foi três vezes preso e levado a tribunal plenário pela PIDE, sob a acusação de ser membro do PCP. É sempre absolvido por falta de provas. Na sequência da sua última detenção, passa à atividade clandestina em 1954. Ao longo de 15 anos, trabalhando sempre no interior do país, foi responsável pelos sectores juvenil, intelectual e do movimento da paz do seu Partido.
Durante o seu exílio em França, a partir de 1969, desenvolve intensa ação em particular nas fábricas Renault e na Confederação Sindical CGT, a par de clubes e associações de portugueses. Foi dirigente nacional da CGT, da URAP (União contra o racismo e pela amizade entre os povos), e da Associação para a Alfabetização e a Formação Profissional dos Trabalhadores Estrangeiros em França.
A partir da Revolução de 25 de Abril de 1974, Alexandre Castanheira dedica toda a sua energia e ação aos problemas da Revolução, do seu desenvolvimento e da sua consolidação. Assume-se como um dos principais organizadores de uma assembleia de associações e clubes de portugueses em França envolvendo várias dezenas de participantes.
De regresso à sua Pátria e Terra Natal em 1978, Alexandre Castanheira prosseguiu a sua atividade de divulgação e promoção cultural aliada à intervenção política e cívica, tendo assumido diferentes cargos de direção em diversas coletividades e clubes do seu Concelho de Almada, e sido eleito em vários mandatos nos órgãos do Poder Local Democrático, designadamente na Assembleia Municipal de Almada e Assembleia de Freguesia do Laranjeiro, órgão ao qual presidiu.
Como Poeta e divulgador de poesia, fez inúmeros recitais em escolas, coletividades, festas em todo o País, e a partir de 1969, durante o seu exílio em França, desenvolve igualmente intensa atividade de promoção e divulgação cultural e sensibilização política, particularmente junto dos milhares de emigrantes portugueses residentes naquele país.
No regresso a Portugal, inicia a publicação da sua obra, da qual se destaca na poesia os volumes “Poesia… sem Distanciação” e “Desilusão Optimista”, que são dados à estampa ao lado de publicações sobre teatro, crónicas, ensaio e contos. Com o ensaio “Camões, Nosso Contemporâneo”, Alexandre Castanheira vence o Concurso Literário do IV Centenário de Camões, promovido pela Câmara Municipal de Almada. Multiplicam-se neste período os recitais de poesia em Portugal, na Galiza (Vigo, Baiona, Universidade de Santiago de Compostela), bem como as conferências-recital dedicadas a autores portugueses consagrados como Antero de Quental, Guerra Junqueiro, Mário Sá- Carneiro, Manuel da Fonseca, Sidónio Muralha, Fernando Pessoa, entre muitos outros.
Alexandre Castanheira foi Professor na Escola Superior de Educação Jean Piaget, em Almada, lecionando nos diversos cursos do 2º Ciclo do Ensino Básico e no curso de Animadores Socioculturais daquela Escola do Ensino Superior, tendo participado com comunicações em inúmeros encontros e congressos organizados pelo Instituto Piaget.Mesmo após a sua jubilação de professor do Instituto Piaget, continuou ativamente ligado à atividade da Escola, particularmente ao cancioneiro e à Unidade de Investigação em Antropologia.
No quadro do Movimento Associativo Popular, foi eleito para os Corpos Sociais de diversas coletividades do Concelho, entre as quais a Sociedade Filarmónica Incrível Almadense,Sociedade Filarmónica União Artística Piedense, Clube de Instrução e Recreio do Laranjeiro, Clube de Campismo do Concelho de Almada e Associação Cultural Manuel da Fonseca, tendo sido fundador destas duas últimas coletividades do Concelho de Almada.
Alexandre Castanheira foi ainda membro ativo do Conselho Geral da Federação das Coletividades de Cultura e Recreio, tendo sido agraciado com a Medalha de Ouro de Dedicação e Mérito da Federação. Foi ainda agraciado pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o Grau de Comendador da Ordem da Liberdade, condecoração proposta pelas Autarquias Locais e Povo de Almada, e foi-lhe atribuída a Medalha de Ouro de Mérito Cultural, outorgada por unanimidade pela Câmara Municipal de Almada em 1994.
No quadro da sua atividade política, foi eleito pelo povo de Almada para a Assembleia Municipal e mais tarde para a Assembleia de Freguesia de Laranjeiro. A Câmara Municipal de Almada, na sua última reunião ordinária de dezembro de 2017, havia decidido por unanimidade a atribuição do nome de Alexandre Castanheira a uma Escola Básica do 1º Ciclo do Laranjeiro, sua Freguesia de toda uma vida.
Neste quadro, a Câmara Municipal de Almada, na sua Reunião Ordinária de 17 de janeiro de 2018, delibera:
1. Expressar o mais sentido pesar pelo falecimento do Insigne Cidadão Almadense Alexandre dos Santos Castanheira.
2. Dirigir à sua família, aos seus muitos e muitos amigos, ao Movimento Associativo Popular do Concelho de Almada, a todos os Órgãos do Poder Local Democrático do Concelho de Almada, e ao Partido Comunista Português as mais profundas condolências e solidariedade no momento em que, desaparecendo fisicamente o Homem Grande que foi e é Alexandre Castanheira, permanecerá perene entre nós o seu exemplo de vida, conduta cívica e contributo para a construção de um mundo melhor para todos os homens e mulheres, a grande ambição e objetivo de vida do Alexandre Castanheira.»