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15 June 2022

Festival de Teatro de Almada

A Companhia de Teatro de Almada, em parceria com a CMA, organiza a 39ª edição do Festival de Teatro de Almada. De 4 a 18 de julho, em diversas salas e palcos ao ar livre, de Almada e Lisboa, sobem a palco 20 produções nacionais e internacionais.

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Almada, Casa da Cerca, Festival de Teatro de Almada, CMA

Esta edição do Festival de Teatro de Almada é marcada pelo regresso ao seu formato habitual, com peças e espetáculos ao ar livre. 

O Teatro Municipal Joaquim Benites, o Palco Grande da Escola D. António da Costa, o Fórum Romeu Correia, a Incrível Almadense e o Teatro-Estúdio António Assunção são os palcos almadenses escolhidos para a representação de dezoito das vinte peças em exibição. 

Em Lisboa, o Centro Cultural de Belém recebe a peça “Falaise”, de Camille Decourtye e Blaï Mateu Trias, e o Teatro Nacional D. Maria II serve de palco a “I Was Sitting On My Patio This Guy Appeared I Thought I Was Hallucinating”, de Robert Wilson.

Criadores como Robert Wilson, Christoph Marthaler, Thomas Ostermeier ou Wim Vandekeybus assinam algumas das peças que vão a palco nesta edição.

A apresentação formal do festival à comunicação social foi moderada hoje pelo Diretor artístico da Companhia de Teatro de Almada, Rodrigo Francisco, numa sessão onde encenadores, autores e cenógrafos deram a conhecer um pouco mais sobre as suas peças.

Peter Kleinert (Noite de Reis), Rita Calçada Bastos (Se Eu Fosse Nina), Fernando Alvarez (Eu Sou a Minha Própria Mulher), Jorge Silva (Em Casa, No Zoo), Marco Martins (Selvagem), Pedro Carraca (Taco a Taco) e António Pires (Sonho), estiveram presentes e revelaram alguns pormenores daquilo que ainda está por detrás das cortinas.

O cenógrafo José Manuel Castanheira marcou presença como personalidade homenageada pelo Festival em 2022 e irá dirigir a nona edição do curso de formação “O Sentido dos Mestres”.

A presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, destacou a homenagem ao cenógrafo, mas deixou alguns alertas e notas sobre os tempos que vivemos. “Um sentimento de regresso ao passado” e um reaparecimento da “Fénix do Mal”, são expressões que usa para criticar o “nacionalismo, imperialismo, medo, guerra, ódio e morte” que diz fazerem parte do cotidiano, atribuindo ao Teatro o papel de “Resistência” que, nas suas diversas formas artísticas, luta para manter os valores básicos da Humanidade.

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