Dez 10 municípios vão receber do Ministério do Ambiente 5,5 milhões de euros para executar os “laboratórios vivos” que candidataram ao Fundo Ambiental.

Com este financiamento, Alenquer, Almada, Águeda, Braga, Évora, Loulé, Mafra, Maia, Matozinhos e Seixal vão poder executar no terreno soluções inovadoras nos domínios da mobilidade sustentável, gestão de energia, iluminação pública, gestão de água e resíduos, monitorização ambiental e informação ao público.

Os municípios «ganham um papel relevante porque é nas cidades que os problemas mais se sente e é lá que existe a força política e o saber para fazer esta mudança», sublinhou o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.

Rua Cândido dos Reis será laboratório vivo

A Câmara Municipal de Almada (CMA) selecionou a Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas, para funcionar como Laboratório Vivo para a Descarbonização do concelho, testando várias soluções que depois podem ser replicadas noutros espaços.

Nesta zona vai, por exemplo, ser testado um pavimento fotovoltaico, único em Portugal e na Europa, adiantou o vereador da CMA, Nuno Matias, que que fez questão de sublinhar que Almada foi o primeiro município português a desenvolver uma estratégia local para as alterações climáticas e um plano de mitigação das mesmas.

Vai ser também criado um mini-centro de logística urbana, para atenuar os problemas na realização das operações de cargas e descargas.

Será ainda instituída uma moeda local, para promover a atividade económica na área de “laboratório” e incentivar a recolha inteligente de resíduos.

Com este laboratório vivo, a autarquia pretende continuar «na linha da frente da construção de um futuro sustentável».