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ITINERÁRIOS VIVOS - Praia
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Praia
“Trafaria – Um trecho da Avenida Marginal”, [década de 1950]

 

Fotografia de António Passaporte
Museu de Almada - Casa da Cidade


Imagem da frente ribeirinha da vila da Trafaria, lugar turístico, centro da vida económica, social e cultural do lugar. Do lado esquerdo, vista parcial da praia, uma das mais atrativas e concorridas da região de Lisboa.

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Jornal Praia do Sol_Praias
“Vai à Trafaria? Visite a Pensão Rio Grande”, Jornal Praia do Sol, n.º 99, 18/6/1955, p. 8


Arquivo Histórico Municipal de Almada, Biblioteca de apoio, Periódicos


Anúncio comercial da Pensão Rio Grande, localizada na rua Heliodoro Salgado n.º 1, na Trafaria. Testemunho da promoção turística da praia da Trafaria, em meados do século XX.

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Crianças na praia da Trafaria
Crianças na praia da Trafaria, [s.d.]


Cedência de José Fernando Martins
União das Freguesias de Caparica e Trafaria, Biblioteca da Trafaria


Imagem da praia. Ao fundo, identifica-se a antiga ponte de embarque dos barcos. No início do século XX, a Trafaria destaca-se como estância balnear procurada como zona de lazer e passeios. Nas décadas entre 1930 e 1950, converte-se no principal entreposto fluvial de transportes do rio Tejo, no acesso aos areais da Cova do Vapor e Costa da Caparica.

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Jornal Praia do Sol_Banhos da Trafaria
“Velhos jornais: Os banhos da Trafaria recomeçam amanhã”, Jornal Praia do Sol, n.º 270, 1/6/1968, p. 5


Arquivo Histórico Municipal de Almada, Biblioteca de apoio, Periódicos


Reprodução e transcrição de artigo de imprensa publicado pelo jornal, O Século, em 17 de outubro de 1910, sobre a reabertura da colónia balnear na praia da Trafaria. Aqui, em 1901, foi inaugurada pela Rainha D. Amélia, a primeira colónia balnear do país.

Transcrições de testemunhos


Transcrição de testemunhos recolhidos no projeto (Re)Descobrir a Trafaria


União das Freguesias de Caparica e Trafaria, Biblioteca da Trafaria


“Trafaria era desde o Cais, aquele prolongamento da muralha eram tudo estabelecimentos de banho, havia 4 estabelecimentos de banho com (toldos) e barracas, e as banhistas olhavam, viam entrar e a sair os navios, á noite aquilo enxia-se de pessoas, juntavam á aquela muralha a ver na outra margem a dimensão. […] a Trafaria chegou a ter 6 estabelecimentos de banho, 4 ali perto do cais e dois perto da fábrica de conserva. […] desde a ponta da muralha até ao cais, chegava até a fazer carreira às 2:00 3:00 da manhã a carregar pessoas […]”

António Oliveira (2016)


“A gente ia para a praia vender água. Era uma bilha de barro fresquinha. A boca da bilha era com um pano branco. E então… era pela praia abaixo até para lá para a FNAT – Quem quer água fresquinha… que ela é tão boa… Pst pst pst venham cá venham cá… Coitadinha da menina, lá me davam uma carcaça, lá me davam qualquer coisa… E eu tinha sempre um saco…. Custava 15 tostões. 15 tostões, veja lá o que é hoje… Depois voltava, estava vazia e tinha o chafariz da Trafaria. E eu enchia outra vez e lá ia eu… Com um panamá na cabeça […]”

Clarice Carreira (2016)


Transcrição de testemunho recolhido no projeto Laboratório de Memórias


União das Freguesias de Caparica e Trafaria, Biblioteca da Trafaria


“O meu avô comprou uma telefonia a pilhas e íamos para a praia passar a noite, quando fazia muito calor, com mantas de baixo das barracas. Também havia quem fosse de dia para debaixo das lanchas namorar, eu nunca fui...”

Zélia Ramusga (27 de janeiro de 2022)