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AD SUMUS - Associação de Imigrantes de Almada

Associações On Focus
Inês Costa | AD SUMUS - Associação de Imigrantes de Almada

Enquanto Jovem em Foco da associação AD SUMUS, partilha connosco um momento ou projeto realizado pela tua associação, que tenha tido impacto na defesa ou promoção dos Direitos Humanos na comunidade?

“Com base nos princípios e objetivos da AD SUMUS, um exemplo de impacto significativo na promoção dos direitos humanos é o trabalho desenvolvido na integração dos migrantes na comunidade. Este propósito é visível através da dinamização de ações de capacitação, que visam promover a integração laboral e o desenvolvimento de competências pessoais e digitais, essenciais para garantir uma participação plena e igualitária na sociedade. Através destas iniciativas, temos ajudado a eliminar barreiras que dificultam o acesso ao mercado de trabalho, promovendo a autonomia e a valorização dos participantes. Estes esforços contribuem para melhorar as condições de vida e para reforçar os direitos dos imigrantes e das suas famílias, destacando o compromisso com os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos.”

 

Qual consideras ser o papel das associações juvenis no desenvolvimento de uma juventude mais ativa e consciente sobre a importância dos Direitos Humanos, especialmente no contexto de Almada?

“A geração futura carrega consigo a esperança de superar as limitações do presente, sendo essencial a capacitação dos jovens com vista a participarem ativamente na construção de uma sociedade mais ética e responsável. Nesta assunção, as associações juvenis desempenham um papel crucial, fornecendo ferramentas de educação, espaços de diálogo e oportunidades de ação que permitem aos jovens entender e defender os valores universais que moldam a vida em comunidade. Assim, cabe às associações criarem espaços que permitam aos jovens aprenderem sobre os seus direitos e deveres e as desigualdades que afetam as comunidades, motivando-os para a defesa ativa dos direitos humanos.”

 

Que conselho darias a outros jovens que sintam vontade de fazer diferença na sua comunidade e o que te motivou a enveredar por este caminho?

“Para os jovens que pretendem fazer a diferença na comunidade, é importante que primeiro percebam quais são as problemáticas sociais que os rodeiam, sejam questões de justiça social, proteção ambiental, ou apoio a grupos vulneráveis e procurarem formas de contribuírem para solucionar as mesmas. Recomendo que se juntem a associações, para poderem trabalhar em equipa com pessoas que partilhem a mesma motivação. O que me motivou a enveredar por este caminho foi a perceção de que cada pessoa pode fazer uma grande diferença na comunidade e contribuir para uma sociedade mais justa, através de pequenas ações. De facto, os pequenos gestos, apesar de simples podem gerar grandes impactos na vida das pessoas e na sociedade. Saber que, através do trabalho da associação, estamos a criar pontes para uma sociedade mais inclusiva e justa impulsiona-me a continuar neste caminho.”