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Capacete de escafandro

Almada, Cacilhas
Século XX
Metal, vidro

Em 1986 no decorrer do encerramento da empresa Parry & Son em Cacilhas, foi identificado um conjunto de objetos que era premente recolher e salvaguardar por estarem intrinsecamente ligados à história da construção e reparação naval em Almada. Este foi o contexto de entrada do capacete, fato de escafandro e respetiva caixa de ar da Parry que hoje fazem parte do acervo do Museu Naval.
Este equipamento era utilizado pelos mergulhadores em trabalhos debaixo de água, que podiam ser feitos até 50 metros de profundidade, como por exemplo pequenas reparações no costado, verificação da posição dos berços dos navios ou ajustes nas comportas das docas.
O conjunto completo era composto por capacete, fato impermeável em lona recauchutada revestida, mangueira de ar, cabo telefónico, dois pesos de chumbo e botas com solas de chumbo, sendo que só estes dois últimos pesavam 36 quilos.