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Teatro
16 June 2023

O Festival de Almada é «um incomensurável património emocional e afetivo»

Foi hoje apresentada a 40.ª edição do Festival de Almada. 15 dias que prometem ser «um precioso reduto para o encontro», como escreveu Rodrigo Francisco, diretor da Companhia de Teatro de Almada.

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Apresentação Festival de Almada 2023 | Florbela Salgueiro
Apresentação Festival de Almada 2023 | Florbela Salgueiro
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Apresentação Festival de Almada 2023 | Florbela Salgueiro
Apresentação Festival de Almada 2023 | Florbela Salgueiro

A Casa da Cerca voltou a encher-se para ouvir falar em primeira mão desta edição. Esperam-se os mais destacados criadores e companhias vindas de Portugal, Espanha, Suíça, Itália, Israel, França, Alemanha e Bélgica, que por cá apresentam 20 espetáculos de teatro, dança e novo circo.

Aos 10 palcos do FTA regressam encenadores já conhecidos do público, como Peter Stein, que nos traz aquela que poderá ser a sua última criação – O aniversário. Mas apresentam-se também criadores com raízes fora da Europa, como é o caso da encenadora e atriz libanesa Hanane Haji Ali e do encenador francês de origem argelina, Abdelwaheb Sefsaf.

A programação inclui ainda exposições, formações, colóquios e 17 concertos gratuitos na esplanada da Escola António da Costa. Imperdível é o encontro na Cerca - A Inteligência Artificial e a Criação Artística.

«Acordem, venham connosco, percebam o que estamos a fazer», lembrou o homenageado deste ano, João Mota, com 65 anos de teatro, 35 ligados ao ensino da desta arte. «Valeu e continua a valer a pena», explicou o ator e pedagogo.

«Num tempo no qual somos cada vez mais seduzidos por uma certa ‘desmaterialização, cá estaremos para organizar, contabilizar, desenhar, construir, produzir, montar, transportar, cozinhar, acolher, servir, debater, traduzir, publicar e representar», resumiu o diretor Rodrigo Francisco.

A cidade, o festival e o público cresceram juntos. Nestes 40 anos foi-se «construindo um incomensurável património emocional e afetivo», disse Inês de Medeiros, presidente da CMA. Continua a ser «no palco onde se rompe a solidão e o silêncio, onde se pensa e se constrói a sociedade, onde se interroga o passado e se constrói o futuro».

Toda a programação em festival.ctalmada.pt/