“A reabilitação ecológica do nosso território não se faz apenas com uma obra de empreitada, faz-se com a mobilização de todos”, disse Inês de Medeiros, presidente da CMA, na inauguração da obra, resultado de uma proposta vencedora da primeira edição do Orçamento Participativo, promovido pela CMA.
A ideia surgiu da Escola Básica Elias Garcia e da sua Associação de Pais, que envolveram os alunos na observação e monitorização do estado de saúde da ribeira desde 2016. A constatação de um mau estado permanente levou a que fosse proposto um projeto de restauro ecológico, pensado para ser acessível a toda a comunidade, capaz de promover o lazer, a educação ambiental e as práticas sustentáveis. A proponente do projeto foi Paula Chainho, bióloga, que contou também com a colaboração das associações do Bairro de São João e da Quinta do Bau-Bau.
Num exemplo de boas práticas em reabilitação fluvial, aplicaram-se técnicas de engenharia natural e de renaturalização dos ecossistemas ribeirinhos, com o intuito de valorizar a biodiversidade nativa e melhorar o estado ecológico e serviços ambientais fornecidos pela linha de água.
Algumas das técnicas utilizadas incluíram a remoção de plantas invasoras e plantação de vegetação nativa, como salgueiros, aveleiras e freixos.