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Cova da Piedade

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Antiga terra de almocreves, a Cova da Piedade, terá dinamizado o crescimento do aglomerado urbano com a reconstrução da sua igreja, em honra de Nossa Senhora da Piedade. O processo de industrialização da zona ribeirinha leva, mais tarde, à instalação de várias fábricas de transformação de cortiça, estaleiros de construção naval e tanoarias, que se beneficiavam das ligações fluviais e ferroviárias. Também por essa altura, no lugar da Romeira, existia uma verdadeira “indústria” de lavagem de roupas. Já em meados do séc. XX, a instalação dos estaleiros da Lisnave aumentou exponencialmente a oferta de trabalho e demografia na localidade.

Não é difícil encontrar autênticas obras de arte espalhadas por muros e paredes nas zonas urbanas e industriais da Cova da Piedade – algumas já se tornaram mesmo marcos na paisagem da cidade! Atualmente, a Arte Urbana tem vindo a revitalizar esta e algumas outras zonas do concelho com alto potencial, como é o caso dos Estaleiros Navais da Lisnave, da zona da Mutela, ou da zona do Caramujo e Romeira, onde uma área industrial adormecida, começou a renascer nos últimos anos com a requalificação de antigos silos, armazéns e fábricas, agora reconvertidos em espaços públicos inovadores. O Mercado da Romeira é um excelente exemplo disso.

As gentes da localidade reúnem-se habitualmente no Jardim Público da Cova da Piedade, ponto central famoso pelo seu coreto, mesmo ao lado de um palácio de finais do séc. XIX e do romântico Chalet Ribeiro Telles, onde atualmente funcionam os Paços do Concelho.

 

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