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Dracaena draco

O dragoeiro é uma espécie nativa das Canárias onde era considerada uma árvore sagrada para alguns povos e assumia uma posição importante na vida quotidiana das populações. É muito comum nos jardins das casas açorianas, sendo uma espécie de crescimento lento que só floresce a partir dos 10 a 15 anos de idade, mas podendo atingir centenas de anos de idade. Devido à destruição do seu habitat natural o dragoeiro encontra-se bastante vulnerável.

O nome dragoeiro vem sobretudo da cor da sua seiva que quando exposta ao ar, forma uma substância espessa vermelho-vivo, a que se dava o nome de “sangue de dragão” e que era muito apreciada no passado para tinturaria e fins medicinais. Planta de fácil cultivo, tolera relativamente bem o frio. O seu aspeto faz lembrar um fóssil vivo, tendo um porte exótico bastante decorativo e ornamental.

No Presídio da Trafaria, os edifícios surgem em redor de um jardim simetricamente pontuado por quatro dragoeiros, sendo este exemplar o mais monumental. O Presídio remonta ao século XVI, quando aqui foi implantado o primeiro Lazareto e, embora não haja referências aos dragoeiros nessa época, acredita-se que este exemplar em particular, tenham mais de 100 anos.

Este exemplar

  • Tem uma circunferência de tronco de 440 cm
  • Tem uma altura de 5,8 m
  • Tem uma área foliar de 290 m2
  • O tronco e os ramos têm 2489 kg de carbono
  • Produz oxigénio suficiente para 1 pessoa respirar durante 1 dias
  • Retém 434 litros das águas da chuva, o que ajuda a reduzir as inundações
  • Limpa o ar ao remover 1309 gramas de poluentes
  • Armazena 1138 gramas de CO2

Esta quantidade equivale a 10 km de utilização de um carro a gasolina.