Quercus ilex | Azinheira
A azinheira do Jardim do Solar dos Zagallos encontra-se em local de destaque neste espaço de grande importância histórico-cultural, testemunho das quintas de recreio do séc. XVII da periferia de Lisboa, que inclui árvores e conjuntos arbustivos que se destacam pelo porte e idade. O valor patrimonial do Jardim está ligado edificado, evidenciando-se os componentes tradicionais das quintas de recreio da época: o pomar, o jardim em Alameda, o horto, a mata, o lago com fonte natural, entre outros.
É uma árvore autóctone da família das Fagáceas, de folha persistente, que atinge os 20m de altura. As folhas são alternas, simples, elípticas, espessas, coriáceas, com margem lisa cobertas por uma penugem acinzentada na página inferior da folha.
As flores surgem na primavera, sendo as masculinas, amentilhos pêndulos e as femininas solitárias, envoltas numa cúpula. Os frutos consistem em bolotas cilíndricas que amadurecem e caem no Outono, sendo uma importante fonte de alimento para numerosos seres vivos.
Trata-se de uma espécie originária da Península Itálica, sudeste de França, litoral dos Balcãs e de algumas ilhas do mediterrâneo. Ocorre em bosques mistos, em todo o tipo de solos, em zonas de clima mediterrâneo.
Este exemplar
- Tem uma circunferência de tronco de 285 cm
- Tem uma altura de 15,2 m
- Tem uma área foliar de 332 m2
- O tronco e os ramos têm 4160 kg de carbono
- Produz oxigénio suficiente para 1 pessoa respirar durante 225 dias.
- Retém 498 litros das águas da chuva, o que ajuda a reduzir as inundações
- Limpa o ar ao remover 1500 gramas de poluentes.
- Armazena 190877 gramas de CO2.
Esta quantidade equivale a 1751 km de utilização de um carro a gasolina.